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Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho. Religião vem dos homens; "O Evangelho é o poder de Deus para a salvação por meio de Jesus Cristo". Religião é o ópio do povo; Salvação é presente de Deus ao homem perdido. Religião é história do homem pecador que precisa fazer alguma coisa para o seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. Religião procura um deus; O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra no caminho errado. "Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido" (Mateus 18:11). O Evangelho muda o ser humano por dentro por meio da presença do Espírito Santo de Deus em seu coração. Nenhuma religião tem um salvador ressuscitado, que perdoa os pecados e dá vida eterna, pois só Jesus Cristo venceu a morte. Por isso, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova nesta vida e vida eterna no reino de Deus. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "E o sangue de Jesus , Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7). Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador e como único Senhor de sua vida. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações"; "Hoje é o dia da Salvação". E depois de aceitar a Cristo Ele diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14:15). "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (João 15:10). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21).

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A Médica Que Quer Mudar a Visão Sobre a Morte no Século 21: 'Medicina Não é Suficiente'!

 

Grupo de cientistas quer trazer o manejo de morte de volta à comunidade

Há algo de errado na forma que lidamos com a morte e precisamos fazer alguma coisa para mudar isso.

Essa é a principal conclusão de um relatório produzido pela Comissão sobre o Valor da Morte, um grupo de especialistas que se reuniu para investigar o que significa morrer nos tempos atuais.

O material, que recebeu o título sugestivo de "Trazendo a morte de volta à vida", foi publicado recentemente no The Lancet, um dos principais periódicos científicos do mundo.

Logo nos primeiros parágrafos do artigo, os autores apontam que "a história do morrer no século 21 é cheia de paradoxos".

"Enquanto muitas pessoas recebem tratamentos excessivos e fúteis nos hospitais, longe da família e da comunidade, outra parcela da população não tem acesso a nenhum tipo de terapia, nem para aliviar a dor, e morre de doenças preveníveis", escrevem.

A BBC News Brasil conversou com a médica inglesa Libby Sallnow, autora principal do relatório e especialista em cuidados paliativos. Ela atua no serviço público de saúde do Reino Unido, no St. Christopher Hospice, uma casa de cuidados para pacientes terminais, e nas universidades de Bruxelas, na Bélgica, e College London, na Inglaterra.

Confira os principais trechos da entrevista a seguir.


BBC News Brasil - No seu ponto de vista, o que é a morte?

Libby Sallnow - Nós costumamos falar da morte como um evento. E, como mencionamos no artigo, a morte se tornou mais difícil de acontecer, graças à tecnologia médica. Partes do corpo que antes falhavam, e definiam esse fim, agora podem ser substituídas por máquinas ou por novos órgãos em transplantes.

A tecnologia está ampliando os limites do que entendemos como morte. Mas, de forma geral, a morte é vista como um ponto final, um evento que acontece com todos.

A médica Libby Sallnow tenta mudar a forma como as pessoas veem a morte e o processo de morrer nos tempos atuais.

BBC News Brasil - E o que é morrer?

Sallnow - Morrer é um processo cujo entendimento fica muito mais aberto, especialmente na hora de definir o começo. Em termos médicos, falar que alguém está morrendo envolve os últimos dias, ou as últimas horas. Mas os cuidados paliativos podem começar a partir do diagnóstico de uma doença, ainda que a pessoa esteja se sentindo bem naquele momento.

Para algumas pessoas, morrer pode durar muito tempo mais. Alguns até acreditam que esse processo se inicia assim que nascemos. Afinal, a cada dia que passa, estamos mais próximos de morrer.

Essa resposta então vai depender da perspectiva de cada um e se você está analisando a questão do ponto de vista médico ou filosófico. Muitas pessoas que conheci na minha prática clínica me disseram que estavam morrendo. E isso não significava que a morte delas aconteceria nos próximos dias. Elas apenas queriam dizer que o processo já havia começado.

Como mencionei mais acima, definir o que é morrer se tornou mais difícil com o avanço da medicina. Antigamente, as pessoas estavam com uma doença ou sofriam um acidente e era bem mais fácil de dizer se elas iam morrer ou se recuperar.

Agora, com as doenças crônicas, como a demência e a insuficiência cardíaca, falamos de um processo que pode levar anos. Então o foco nesses casos é tentar viver bem, mesmo como uma enfermidade considerada terminal. Pode ser, inclusive, que você acabe morrendo de outra coisa no caminho.

BBC News Brasil - É curioso como essa discussão ultrapassa as barreiras da ciência. O cantor e compositor brasileiro Gilberto Gil, por exemplo, tem uma música em que ele diz "não ter medo da morte, mas, sim, medo de morrer"...

Sallnow - Isso é muito interessante de se pensar. A compreensão cultural do que morrer significa é geralmente mais poderosa do que o conceito técnico da medicina. As narrativas populares é que nos dão o contexto necessário para entender isso. Inclusive, o famoso diretor americano Woody Allen tem uma frase famosa a esse respeito: "Eu não tenho medo de morrer. Só não quero estar lá quando acontecer".

Sim, a morte é amedrontadora e desconhecida. Nós perdemos o controle e nos tornamos dependentes dos outros. Tudo isso vai contra a narrativa da nossa época, em que independência, força, autonomia e controle do corpo e das próprias decisões são tão importantes.

E isso me leva a uma outra discussão sobre o desconhecimento. Há uma noção de que a morte costumava ser mais familiar para muitas comunidades e culturas em todo o mundo. As pessoas estavam acostumadas com o que era morrer.

Na minha profissão, vejo pessoas morrendo o tempo todo. Mas, fora desse contexto, especialmente nos países mais ricos, as pessoas não veem mais isso. Nós morremos cada vez mais tarde, o que é ótimo. Trata-se de uma conquista da medicina e da saúde pública.

Mas isso também significa que você pode ser muito mais velho quando vê a primeira pessoa mais próxima morrer. Isso pode ser muito assustador e no geral não se sabe muito bem quais são os sinais e como oferecer apoio nesse momento final.

Existe um padrão do que acontece quando a pessoa está nas suas últimas horas. Ocorre uma alteração no ritmo da respiração, há mudanças de fala e outros detalhes muito comuns. Mas, se você nunca viu isso antes, essa cena pode ser assustadora.

Isso faz com que os amigos e familiares enviem a pessoa que está morrendo para o hospital, porque há uma ideia de que essa mudança de padrões do corpo não é natural. E, claro, elas têm medo de não fazer a coisa certa pela pessoa que amam. Há um temor de que o indivíduo está sofrendo e sem o apoio necessário. O resultado disso é o aumento das mortes em hospitais. 

No Japão, as pessoas fazem cerimônias para honrar e lembrar dos antepassados

Me parece que temos um enorme desafio pela frente. A morte se tornou tão desconhecida e fora do radar que isso nos leva a um círculo vicioso. Nós transferimos a responsabilidade de cuidar da pessoa para o sistema de saúde, quando o fim da vida pode acontecer no conforto de casa em muitos casos.

De certa maneira, isso me lembra de toda a discussão sobre o parto. Há uma medicalização do nascimento e também da morte. É claro que, em ambos os casos, há um componente ligado à medicina, mas não podemos nos esquecer da importância da família e dos relacionamentos próximos nesses momentos-chave.

Nosso objetivo com a comissão foi mostrar que há algo errado. E precisamos, sim, de medicações, cuidados paliativos e suporte à saúde na hora da morte. Mas isso não pode ser a única coisa que oferecemos.

Nós temos ótimos serviços de cuidados paliativos espalhados pelo mundo, mas às vezes sinto que essa é a única resposta que damos à morte. É claro que o indivíduo precisa desses cuidados, de remédios para a dor, de uma boa cama... Mas tudo isso são apenas ferramentas, uma maneira de garantir que elas tenham boas conversas com familiares e amigos, para que possam refletir sobre o sentido da vida e se preparar para morrer. Essas sim são as coisas grandes, os fatores existenciais e significativos.

BBC News Brasil - E como a senhora se interessou por esse assunto e direcionou a carreira para essa área?

Sallnow - Quando eu era estudante de medicina, comecei a aprender sobre os cuidados paliativos. E, para mim, ser médica vai muito além de prescrever comprimidos. É claro que o tratamento é uma parte importante do meu trabalho, mas eu estava mais interessada em entender como a comunidade, as relações e os contatos são promotores de saúde.

Existem muitos estudos comprovando que os sistemas de saúde não constroem vidas mais saudáveis sozinhos. O importante é o ambiente. Os determinantes sociais de saúde são muito mais poderosos para determinar a forma que vivemos e morremos.

Eu sempre vi a morte como um evento tão importante, pelo qual todos nós vamos passar. É uma certeza universal. E uma coisa que percebi como voluntária de um asilo era que ninguém falava sobre morrer. As pessoas tentavam esconder e fugir do assunto, o que só torna todo o processo mais difícil para nós mesmos.

Ainda quando era estudante de medicina, fui para a Índia e tive contato com um novo modelo sobre a morte, em que a comunidade estava no centro de tudo. As pessoas estavam cientes do que é morrer e elas tiraram o controle de médicos e enfermeiros. Não tinha nada parecido com isso no Reino Unido, onde só víamos hospitais e casas de cuidado.


Eu voltei da Índia muito inspirada e com vontade de mudar a visão que temos sobre o morrer. Há 20 anos, comecei a trabalhar com colegas de várias partes do mundo para conhecer e desenvolver diferentes modelos para trazer a morte de volta ao controle da comunidade.

BBC News Brasil - Além da Índia, a senhora lembra de outros modelos interessantes de como lidar com a morte de forma mais saudável e sustentável?

Sallnow - Na Áustria, há uma iniciativa chamada "últimos socorros", numa referência aos primeiros socorros aos quais estamos acostumados. A ideia é empoderar todo mundo sobre o que fazer diante da morte das pessoas.

Temos projetos que focam na comunidade e tentam mostrar como é possível ajudar os outros num momento como esse. Eles também ensinam o que acontece perto da morte, o que dizer para a pessoa e como dar o suporte adequado.

Existe também o projeto das doulas da morte, inspiradas nas doulas que fazem o parto. O interessante é que essa iniciativa foca nas mulheres mais velhas, que são aquelas que comumente mais tiveram contato com a morte dentro daquela comunidade. A ideia é que elas ensinem e promovam abordagens sobre o que falar para uma família em luto e como identificar quando o processo natural da morte se inicia.

Por fim, há também um modelo de "alfabetização sobre a morte". A ideia é usar o conceito da alfabetização em saúde, que nos ensina sobre a importância da dieta e dos exercícios físicos para prevenir as doenças. No caso da morte, a proposta é fazer planos para o futuro e avisar as pessoas próximas, por exemplo, se você não quer ir para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou não deseja fazer algum tratamento específico e não puder decidir na hora.

O Dia dos Mortos é uma das datas mais importantes da cultura mexicana. Familiares e amigos se reúnem para celebrar e recordar aqueles que já se foram.


BBC News Brasil - Existe uma desigualdade na forma como a morte é abordada em países ricos e pobres?

Sallnow - Sim, há uma enorme desigualdade. Se você só considerar a expectativa de vida, há uma diferença de décadas entre os índices de nações ricas e pobres. Um dos participantes da nossa comissão vem do Malaui e a expectativa de vida lá é quase 20 anos mais baixa em relação ao Reino Unido. Em outros países, essa disparidade é ainda maior.

Há diferenças significativas também se você analisar as principais causas de morte de cada lugar. Nos mais pobres, há mais óbitos por conflitos, violência ou doenças e acidentes preveníveis. E ainda existe uma enorme desigualdade no acesso aos serviços e às políticas públicas de saúde. Tudo isso ajuda a determinar como, quando e porque cada um de nós vai morrer.

Mesmo para aquelas pessoas dos países mais pobres que têm acesso aos cuidados paliativos, a última disparidade chocante é a falta de acesso a formas de aliviar a dor. Existem mapas mostrando como é a distribuição de morfina [remédio usado para aliviar esse sintoma] por várias partes do globo. No Canadá e nos Estados Unidos, acontece um uso além da conta. Já na Índia, na África e na Rússia temos uma falta desse medicamento. Então muitas pessoas ainda estão morrendo com dor, quando é possível aliviar esse sofrimento.

BBC News Brasil - A senhora mencionou o aumento da expectativa de vida nos últimos séculos. Como uma vida mais ampla modificou, para melhor e para pior, a nossa relação com a morte?

Sallnow - A expectativa de vida é uma conquista da qual devemos nos orgulhar profundamente. E isso só foi possível graças à medicina, à saúde pública, à vacinação e às mudanças na habitação. Todos esses diferentes determinantes sociais contribuíram de alguma maneira para isso, o que é brilhante e admirável.

Mas o problema agora é que morremos cada vez mais tarde e por doenças crônicas, e não de forma inesperada, por acidentes ou doenças preveníveis. Existe então uma transição, em que os óbitos ocorriam de forma aguda e em indivíduos mais jovens, para mortes por condições crônicas múltiplas, que levam dez ou mais anos. No cenário atual, a deterioração da saúde acontece de forma muito lenta.

Os sistemas de saúde, porém, sofrem para lidar com essa transição. Porque eles são baseados num modelo de cuidado agudo. Acontece o diagnóstico de uma infecção ou de uma fratura no quadril, aquilo é tratado e, pronto, você recebe alta. Mas agora a tendência é precisarmos cada vez mais de intervenções regulares, por muitos e muitos anos.

Isso revela a necessidade de um novo modelo de saúde. Porque estamos falando agora de obesidade, tabagismo, transtornos mentais e várias outras condições em que a prevenção é muito mais relevante que o tratamento.

Devemos trabalhar mais próximos da própria pessoa e de seus familiares. Afinal, são eles que farão as escolhas no dia a dia. Já o modelo antigo, que imperou por pelo menos 50 anos, é muito mais paternalista. O médico fazia o diagnóstico, prescrevia o tratamento e só.

BBC News Brasil - Em muitas comunidades, falar sobre morte é um tabu. Esse é um fenômeno recente ou vem de uma tradição antiga?

Sallnow - Existem vários exemplos disso ao longo da história. Algumas tradições populares falam sobre a morte de forma bem aberta. Há lugares que fazem funerais públicos, promovem conversas sobre o que há depois da vida e preparam as pessoas sobre o que é morrer. Outros lugares, na contramão, até falar a palavra morte já é sinal de má-sorte.

Um exemplo clássico de celebração daqueles que já se foram acontecem no México e no Japão. Mas existem também outros lugares em que amigos e familiares visitam os túmulos e conversam constantemente sobre a pessoa que morreu, até no sentido de mantê-la viva na forma de memórias coletivas.

A pandemia de covid-19 reforçou ainda mais a medicalização da morte, acredita Sallnow.

Há comunidades que veem a morte como parte da vida. E outras que, por questões religiosas e culturais, não querem nem falar no assunto. Porém, mesmo nas sociedades em que a morte é um tabu, existem maneiras de abordar o tema de forma indireta ou figurada. Afinal, os conceitos sobre a morte já estão lá, eles só não falam diretamente nisso.

Mas percebemos que existe atualmente um sentimento geral de não se falar abertamente sobre a morte. Isso se deve parcialmente ao fato de as pessoas terem medo, mas também porque há um desconhecimento generalizado e uma ilusão de que basta ir ao hospital para resolver todos os problemas de saúde.

A morte é triste e ninguém quer perder as pessoas que ama. Não queremos minimizar isso de jeito nenhum. Mas, quando não falamos sobre o tema ou não nos preparamos para esse fato, isso é bastante prejudicial, já que não fazemos nenhum plano, não nos despedimos e quem fica não sabe como lidar com tudo.

BBC News Brasil - Nós estamos no meio de uma pandemia, em que as imagens de UTIs e pacientes intubados se tornaram comuns, assim como os números crescentes de mortes por covid. Isso nos aproximou ou nos afastou ainda mais do significado de morrer?

Sallnow - A pandemia teve muitos impactos. Primeiro, ela escancarou diariamente nos jornais e nas televisões o que é morrer. Por um lado, isso aumentou o medo de todos nós. Até porque a morte sempre foi apontada como a consequência derradeira da covid.

Por outro, toda essa crise reforçou a importância de estar conectado em tempos tão difíceis. É só lembrar das imagens de funerais em que só uma pessoa podia estar presente, ou a ideia de alguém morrendo sozinho, sem a família, isolado num hospital...

Isso tudo nos provou que a medicina não é suficiente para lidar com a morte. Você necessita de um excelente sistema de saúde, mas as pessoas precisam estar próximas da família. Os laços sociais fortes são importantes demais para o bem-estar de todos. A pandemia então comprovou o quão ruim é estar sozinho e como a falta de suporte social pode ser destrutiva.

Num nível existencial, me parece que as pessoas estão mais reflexivas sobre o que significa a mortalidade nesse momento. Todos nos tornamos mais conscientes do papel da perda e da morte em nossas vidas, já que muitos foram afetados pela partida de alguém querido.

Sallnow acredita que os laços sociais e a conexão com família e amigos são essenciais durante o processo de morrer.

BBC News Brasil - E também não podemos ignorar o impacto que as mudanças climáticas terão no mundo nas próximas décadas. O efeito disso na perspectiva sobre a mortalidade pode ser parecido ao que vimos na pandemia?

Sallnow - As mudanças climáticas desafiam a noção de que temos controle sobre a natureza. De certa maneira, há uma similaridade com a pandemia. Sentimos que estamos acima e mandamos na natureza, quando na verdade fazemos parte dela.

É preciso considerar que o excesso de tratamentos médicos e essa tentativa de estender a vida tem um grande custo financeiro. Isso por sua vez representa um enorme impacto no planeta, do ponto de vista de recursos naturais e da emissão de carbono. Em última análise, esse exagero pode levar a uma piora da situação global e provocar um aumento nas doenças e nas mortes. Ou seja, nossa busca por ampliar a vida hoje pode afetar a saúde das gerações futuras.

Devemos então colocar na balança o preço ético, financeiro e climático de tratamentos que não trazem benefícios claros ao paciente. E há muitas terapias fúteis que são oferecidas nos hospitais, especialmente nos momentos mais críticos, que não vão mudar em nada a progressão do quadro.

BBC News Brasil - No primeiro relatório, vocês mencionam "os cinco princípios de uma utopia realista". A senhora poderia explicar quais são eles e o que significam?

Sallnow - Nós queremos ser esperançosos sobre o futuro, porque descrevemos muitas coisas que estão erradas e não funcionam. Nosso objetivo, então, foi propor como é possível mudar esse cenário para melhor.

Nós podemos nos inspirar nos sistemas que existem para outros problemas. O combate à obesidade, por exemplo, envolve uma série de políticas públicas diferentes com um objetivo em comum. Tudo está conectado e precisamos entender essas questões de uma maneira mais ampla.

O mesmo vale para o morrer. Não basta apenas ampliar a oferta de cuidados paliativos ou focar só nas ações comunitárias. Há muitas e muitas áreas que precisam ser abordadas.

Nós definimos então cinco princípios que, se colocados em prática, podem mudar radicalmente a forma como as pessoas lidam com a morte e com o luto. Nós focamos nas desigualdades, no papel das relações sociais e das redes de contato, a ideia de que a morte não é apenas um evento fisiológico, mas envolve também questões espirituais e existenciais, e a proposta de que tudo isso deve ser abordado de uma maneira que seja apropriado para cada cultura.

Mudanças climáticas não permitem pensar em imortalidade, acredita médica inglesa.

Essas conversas sobre morrer são importantes para todos nós durante a vida. Então precisamos encontrar maneiras de integrá-las no nosso dia a dia.

Há exemplos ao redor do mundo em que alguns aspectos dessa utopia realista já estão presentes. O que precisamos agora é começar a ampliar essas iniciativas, para que elas deixem de ser ações isoladas. A ideia é ver como podemos aprender e adaptar esses projetos para cada sociedade, sempre respeitando os aspectos culturais e religiosos.

BBC News Brasil - A ideia da imortalidade é algo que a humanidade sempre perseguiu, e vemos isso em histórias antigas e recentes. A senhora acha que chegará o dia em que seremos imortais? Ou vida e morte são eventos que estarão sempre conectados?

Sallnow - A imortalidade sempre foi um sonho. Isso é histórico e está presente no nosso imaginário há milênios. Sempre existiram lendas sobre um elixir especial que você toma e rejuvenesce ou vive para sempre.

Mas eu diria que, no momento, diante de tantas desigualdades que vemos em todo o mundo, nosso foco não deveria ser em estender ainda mais a vida daquele grupo minoritário que é capaz de pagar por isso, enquanto a maior parte do mundo ainda está morrendo de doenças preveníveis.

Isso é uma questão de justiça social. Enquanto não nos assegurarmos que a maior parte do nosso mundo vive de forma mais igualitária, é injusto investir tanto dinheiro na busca pela imortalidade.

Em segundo lugar, eu me questiono: onde essas pessoas que querem viver pra sempre acham que estão? Porque há um claro conflito entre mudanças climáticas e imortalidade.

A menos que mudemos radicalmente a forma que vivemos e consumimos os recursos do planeta, não haverá a menor possibilidade de vivermos por 200 anos ou mais.

FONTE: BBC BRASIL

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Daniel Capítulo 3 - Slides Ilustrativos


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Os governos, local e nacionalmente, em todo o mundo, estão agindo rapidamente para exigir ou coagir seus cidadãos a tomar as vacinas COVID. Infelizmente, algumas de nossas próprias organizações e instituições adventistas parecem estar seguindo essa liderança. Muitos adventistas do sétimo dia – leigos e funcionários da igreja – têm motivos espirituais bem considerados para não querer tomar essas vacinas e anseiam que sua Igreja forneça o conselho e o apoio de que precisam para honrar e proteger suas convicções de consciência e seu sustento.

Os membros estão ameaçados de perder o emprego ou o direito de exercer a profissão ao longo da vida. Estudantes universitários e até crianças estão agora sendo ameaçados com a exigência de que devem receber a vacinação para continuar seus estudos. Embora algumas autoridades governamentais possam oferecer algumas exceções por motivos religiosos ou médicos, muitos outros estão trabalhando para negá-las.

É hora de nossa Igreja falar claramente em defesa da liberdade de consciência sobre este assunto, e o apelo abaixo é feito com um espírito de preocupação cristã. Nossa Igreja tem a obrigação de liderar nesta crise, não apenas para nós mesmos, mas para milhões de outras pessoas ao redor do mundo que buscam esperança. Devemos fornecê-lo. Você foi convidado a adicionar sua voz junto com milhões de outras pessoas em todo o mundo que procuram esperança. Adicione sua voz assinando o apelo abaixo.

O texto original está em inglês

https://libertyandhealth.org/liberty/

e espanhol

https://libertyandhealth.org/libertad

Tradução do Google para o português:

Para a Igreja Adventista do Sétimo Dia:

Um Chamado em Defesa da Liberdade de Consciência.

Os adventistas do sétimo dia em todo o mundo enfrentam uma crise social iminente que ameaça ampla e generalizadamente a liberdade religiosa de muitos de nossos membros.

A maior ameaça imediata são os decretos governamentais de vacinação COVID e as penalidades pelo não cumprimento. Em resposta, é vital para a continuidade da missão da Igreja que nossos líderes – no ministério, saúde, educação e publicação – ajam com a maior sensibilidade, cuidado e coragem. A ação deve ser realizada de maneira consistente com nossas Crenças Fundamentais, nosso entendimento estabelecido da escatologia e nosso compromisso de longa data com a liberdade de consciência, tanto para nós mesmos quanto para dar verdadeiro testemunho ao mundo, protegendo essa liberdade para os demais.

Este documento não argumenta a favor ou contra a vacinação, mas afirma que a decisão é uma escolha espiritual pessoal que pode ser baseada em uma crença religiosa sincera. Portanto, a Igreja é chamada a usar sua influência e suas agências para rejeitar mandatos ou outras políticas que penalizem ou discriminem os membros por sua decisão consciente de rejeitar a vacinação.

Este ponto de vista reconhece plenamente o tremendo impacto que a pandemia COVID teve em todo o mundo, causando doenças graves e muitas mortes. Ao abrirmos nossos corações para cuidar daqueles que sofrem uma dor terrível, devemos garantir que nossa resposta a uma crise como esta seja consistente com nosso compromisso com os princípios de saúde holística e liberdade de religião e consciência.

Em um espírito de profunda preocupação com o sucesso de nosso movimento adventista mundial e com o bem-estar espiritual, físico, mental, social e econômico de nossos membros, este chamado está aberto a todos os que desejam ser líderes fiéis e verdadeiros do povo de Deus. .

Portanto, solicitamos respeitosamente aos líderes de todas as entidades e em todos os níveis da Igreja que façam o seguinte:

O Dever de Ministrar a Todo o Corpo de Crentes:

  1. Reconheça que há uma crescente preocupação médica, ética e filosófica entre dezenas de milhares de pessoas em nossa comunidade religiosa e na comunidade médica e científica em geral com relação à segurança e eficácia das vacinas COVID.
  2. Incentivar, por meio de ação e influência, o pleno entendimento por parte de nossos membros da Crença Fundamental nº 22 da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que estabelece  “que, visto que nossos corpos são o templo do Espírito Santo, devemos cuidar deles com inteligência ”  (Romanos 12: 1, 2; 1 Coríntios 3:16, 17; 10:31). Portanto, a Igreja deve reconhecer que membros de boa vontade e bom senso ao redor do mundo podem ter convicções muito diferentes sobre os detalhes do que significa cuidar de nossos corpos com inteligência. – Romanos 14: 1-4, 22, 23 em relação à crise atual, e que muitos membros bem informados entendam o seguinte como verdade:
    1. Aqueles que foram vacinados ainda podem contrair COVID. Isso vai contra o que muitas vezes é entendido como o propósito da vacinação.
    2. As pessoas vacinadas podem continuar a espalhar COVID. Isso refuta a ideia de que os não vacinados são uma ameaça à saúde de colegas e amigos, enquanto os vacinados não o são.
    3. Os vacinados podem ficar gravemente doentes e morrer de COVID. Na verdade, de acordo com relatórios oficiais de saúde de agências governamentais de saúde relevantes, em alguns países a maioria das mortes por COVID ocorre entre aqueles que estão totalmente vacinados.
    4. Algumas pessoas sofreram efeitos adversos graves e até fatais ao receber a vacina COVID. Embora não se saiba ao certo se esses efeitos adversos são raros, se tal evento ocorrer a você ou a seus entes queridos, a raridade do evento é irrelevante.
    5. Os efeitos de longo prazo das vacinas COVID são desconhecidos e desconhecidos no momento. Isso se deve aos prazos reduzidos dos testes de segurança que ocorreram antes de as vacinas serem disponibilizadas ao público.
    6. As vacinas contra COVID representam uma ameaça maior a certos segmentos da população do que o próprio vírus. Ou seja, alguns segmentos da população podem ficar melhor sem vacinação e se concentrar em ser o mais saudável possível, de acordo com o entendimento adventista de saúde.
  3. Esses pontos não assumem uma posição de que a vacina não deve ser tomada e podem ser contestados por alguns. Mas cada um deles é baseado em informações de saúde pública fornecidas por agências governamentais e outras autoridades reconhecidas. Portanto, não é ilógico reconhecer que muitos membros da igreja têm diferentes entendimentos e convicções com base nesses pontos. Suas convicções devem ser respeitadas pela Igreja e levadas em consideração no desenvolvimento de qualquer posição, política ou posição pública relacionada à vacinação COVID.
  4. Reconheça que a liderança tem a responsabilidade  de ministrar a toda a igreja  e, portanto, é obrigada a fazer o seguinte:
      1. Evite qualquer postura ou posição pública sobre as vacinas COVID que possam causar profunda polarização entre os membros, como já está acontecendo (1 Coríntios 12: 25-27).
      2. Incentive, incentive e apóie o diálogo amoroso e respeitoso sobre os diferentes pontos de vista (Atos 15: 1-12; Daniel 1: 9, 10).
      3. Permita mais tempo e consideração por resultados positivos ou negativos ao invés de tomar medidas punitivas contra as pessoas que podem ser guiadas pelo Espírito Santo (Atos 5: 34-39).
      4. Evite extremos apoiando / adotando uma política inclusiva equilibrada (Atos 15: 1329; Isaías 30:21).
  5. Colocar muito mais ênfase –  na verdade, a ênfase principal  – em promover a confiança entre nossos membros nos princípios da mensagem de saúde de Deus para ajudar a evitar doenças e enfermidades, e para posicionar nossa Igreja perante a opinião pública como a cabeça e não a cauda na defesa formas naturais de prevenção contra esta doença (Daniel 1: 11-16; 3 João 2; Êxodo 15:26).
  6. Reconhecer que a posição atual da Igreja sobre vacinas foi adotada em um momento em que era imprevisível que novas vacinas seriam rapidamente implantadas em todo o mundo sem a segurança usual e proteções éticas comuns aos protocolos regulares de desenvolvimento de vacinas e, portanto, que a posição anterior da Igreja sobre imunização / a vacinação não deve se aplicar a vacinas COVID ou quaisquer vacinas futuras que não passem pelo período de teste usual de 5 a 10 anos com análise de dados abertos relacionados à segurança e eficácia.

Dever de proteger as liberdades religiosas:

  1. Reconhecer que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem o dever de proteger vigorosamente as liberdades religiosas e civis de seus membros e de outros, à luz de sua compreensão de longa data da profecia bíblica de que certas liberdades serão restringidas nos últimos dias antes do advento de Jesus (Judas 3; 2 Coríntios 3:17; Josué 24:15; Apocalipse 13:11; 1 Timóteo 4: 1).
  2. Reconheça que as condições globais e as ações governamentais estão ameaçando essas liberdades na área mais vital da convicção espiritual sobre nosso corpo como templo de Deus (Mateus 24: 7-9; 1 Coríntios 6:19, 20; 2 Coríntios 3:17).
  3. Reconheça que a Igreja e seus membros devem manter sua independência de opinião diante dos sábios do mundo. Cristo nos advertiu que, no fim dos tempos, devemos ter cuidado para não ser enganados (Mateus 24: 4, 5, 11, 24). Especificamente com relação à exigência de proteger nosso corpo como templo de Deus, o apóstolo Paulo avisa: “Ninguém se engane a si mesmo; Se alguém entre vocês pensa que é sábio nesta era, deixe-o se tornar ignorante para se tornar sábio. Pois a sabedoria deste mundo é loucura para Deus; pois está escrito: “Ele apanha os sábios em sua astúcia.”, e novamente: “O Senhor sabe que os pensamentos dos sábios são vãos. Portanto, que ninguém se glorie nos homens; (1 Coríntios 3: 18-21). É uma virtude em tempos de turbulência social e incerteza, moderação na escolha de um lado específico em uma questão controversa antes de conhecer todos os fatos (Mateus 7: 15-20). Nesses momentos, o silêncio não é apenas eloqüência, mas também prudência (Tiago 1: 5, 19).
  4. Assumir totalmente a Política de Trabalho da Conferência Geral para Assuntos Públicos e Liberdade Religiosa (Políticas Departamentais), Seção FL 05 Filosofia, que estabelece, entre outras coisas, que:
    1. “O uso da força e da coerção é contrário à vida, à dignidade e à religião autêntica”
    2. “A união da Igreja e do Estado é uma fórmula segura para a discriminação e a intolerância e oferece um terreno fértil para a propagação da perseguição”
    3. “A liberdade religiosa inclui o direito humano fundamental de … manifestar e praticar a própria religião individualmente ou em comunhão com outros crentes … sujeito ao respeito pelos direitos equivalentes dos outros”
  5. Opor-se publicamente a qualquer curso de ação governamental que nos condicione a aceitar novos princípios e técnicas de controle social que em um tempo ainda futuro serão usados, como acreditamos, para trazer danos econômicos e físicos para a vida daqueles que têm visões diferentes a respeito o culto; e resistir à formação agora de uma união de fato e involuntária da igreja e do estado, antecipando ou adotando mandatos do estado que pisotearão as consciências de funcionários e membros individuais (Apocalipse 13: 11-17; 2 Tessalonicenses 2: 9-12; 2 Coríntios 11: 2-4, 13-15).

Ação:

  1. Eliminar políticas e ações em nossas organizações e instituições eclesiásticas que impactam negativamente os indivíduos por exercerem sua liberdade de consciência, forçando, coagindo ou recompensando funcionários a realizar uma determinada ação, ou discriminando funcionários em oportunidades de trabalho, funções, atividades, viagens ou associação, com base somente em uma escolha honrosa e informada de saúde pessoal de aceitar ou rejeitar a vacinação (Romanos 14: 5; Atos 23: 1-5; 2 Coríntios 3:17; Lucas 10: 40-42).
  2. Insista e garanta que aqueles a quem foi confiada a proteção de nossas liberdades religiosas se envolvam plenamente nesta crise e o façam com toda a força de todos os meios à sua disposição, independentemente de considerações políticas seculares ou preferências partidárias, e que defendam a causa da liberdade religiosa em os corredores dos governos, na imprensa, perante os órgãos científicos e nos tribunais, especificamente opondo-se aos mandatos de vacinação da COVID que ameaçam a integridade corporal dos membros e a capacidade da Igreja para atender e servir seus membros e a comunidade (Efésios 6: 9-20; Romanos 2:11; Tiago 2: 1).
  3. Avise aos pastores e outros líderes da igreja que eles são livres, quando solicitados, para escrever cartas em nome da Igreja para apoiar os membros que buscam uma isenção religiosa das vacinas COVID, e que eles devem usar uma linguagem cuidadosa, como: “De acordo com os ensinamentos da Igreja sobre saúde, os adventistas do sétimo dia acreditam que pode haver razões religiosas e baseadas na fé para evitar alguns programas de vacinação, e que é o conselho da Igreja exortar seus membros a seguir sua consciência nesses assuntos ”, ou palavras nesse sentido. Quaisquer políticas atuais da igreja e / ou materiais online que se referem à participação dos pastores em tal atividade devem ser ajustados de acordo.

Conclusão:

Oferecemos este apelo à  coragem na defesa da liberdade de consciência em um espírito de preocupação e comunhão cristã, e solicitamos veementemente o apoio daqueles que foram vacinados e daqueles que não o foram. Contamos com a boa fé de todos os leitores para reconhecer que a posição defendida neste apelo não foi alcançada às pressas. Não se baseia em persuasão política específica ou hostilidade em relação a autoridades devidamente constituídas e legislação apropriada. Em vez disso, essa posição foi alcançada após oração e estudo e reflexão cuidadosos, e é baseada em princípios bíblicos relevantes e consideração cuidadosa de informações médicas e de saúde prontamente disponíveis, mas às vezes contraditórias. Adventist Review , o jornal geral da Igreja Adventista [ênfase no original]:

Reiteramos: 

"A DECISÃO DE VACINAR OU NÃO É UMA ESCOLHA DE CADA INDIVÍDUO, E DEVE SER FEITA EM CONSULTA AO SEU PRESTADOR DE SAÚDE. A PESQUISA PESSOAL SOBRE O TEMA É IMPORTANTE. POR ÚLTIMO, CONFIAMOS EM SEGUIR AS PRÁTICAS BÍBLICAS DE SAÚDE E O ESPÍRITO DE PROFECIA, E SEGUIR A ORIENTAÇÃO DE DEUS EM NOSSAS VIDAS, QUE NOS TRAZERÁ PAZ E SEGURANÇA NA NOSSA TOMADA DE DECISÕES."

Este chamado é dirigido respeitosamente aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo, e especialmente àqueles em posições de liderança organizacional, institucional e local da igreja. Seu desenvolvimento foi organizado pela Liberty and Health Alliance, um ministério de membros adventistas do sétimo dia que promove a mensagem de saúde da Igreja e a liberdade de consciência ao tomar decisões de saúde concretas, especialmente em relação à pandemia COVID.

Presidente: Lela Lewis, MD, MPH,  Phoenix, Arizona
Vice-presidente / Jurídico: Jonathan Zirkle, JD,  Loma Linda,
Vice-presidente geral da Califórnia :  Scott Ritsema,  Lakeview, Michigan
Vice-presidente / Assuntos espirituais:  Wyatt Allen,  New Albany, Indiana
Vice Presidentes / médicos de assuntos:  Andrew Chung, MD,  Clear Lake, California
Diretor de mídia e comunicações:  Chris Chung,  Avon Park, Florida
Diretor de Telehealth:  Alan Maycock,  Phoenix, Arizona
Conselheiro espiritual:  Greg A. King, PhD,  Collegedale, Tennessee

Este apelo foi escrito com o conselho e apoio de outros adventistas que compartilham as preocupações da Alliance for Freedom and Health. O fato de seus nomes aparecerem abaixo significa apenas que essas pessoas afirmam publicamente seu apoio a este documento, e que tal endosso não reflete necessariamente a posição ou opiniões de qualquer entidade ou organização à qual possam ser profissionalmente afiliadas.

Michael G. Hasel, PhD,  Ooltewah, Tennessee
Ron Kelly,  Berrien Springs, Michigan
Ronald A. Knott,  Berrien Springs, Michigan
Gregory Nelson e Wendy Nelson, MD,  Loma Linda, Califórnia
James Rafferty,  North Fork, Califórnia
Conrad AR Vine, DMin ,  Berrien Springs, Michigan
Wes Youngberg, DrPH,  Temecula, Califórnia

Oração de Confissão, Arrependimento e Entrega a Jesus

JESUS E A PRÁTICA DA ORAÇÃO.

 


JESUS E A PRÁTICA DA ORAÇÃO.

O ministério de oração de JESUS não acabou! Jesus intercede por nós continuamente diante do trono de D'US no Santuário Celestial!

Jesus foi um homem de oração enquanto esteve encarnado na Terra. Hoje, Ele ora por nós no Santuário Celestial como nosso mediador, intercessor e Sumo Sacerdote Eterno!

O que a Palavra de D'US declara?

[JESUS] Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava. Marcos 1:35 ARA

[JESUS] Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Lucas 6:12 ARA

Disse também o SENHOR: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.Lucas 22:31-32 ACF

Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. Mateus 26:36 ARA

Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade. Hebreus 5:7 ARA

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. 1João 2:1 ARA

Por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Hebreus 7:22‭, ‬25 ARA

JESUS ORA POR VOCÊ!

https://365diasdeoracao.blogspot.com/

A Mensagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia Está Sendo Anulada Pela Doutrina Jesuíta da Inculturação e do Diálogo Inter-Religioso?

As filosofias jesuítas de inculturação e construção de pontes chegaram ao adventismo.

Por: Andy Roman

Em 15 de julho de 2021, Arturo Sosa, Superior Geral da Ordem dos Jesuítas, concedeu uma rara entrevista sobre o trabalho, a missão e a identidade dos Jesuítas. A entrevista foi conduzida pela “Alfa and Omega”, publicação católica ligada à Arquidiocese de Madrid, Espanha.  O Superior Geral Jesuíta foi questionado especificamente sobre “inculturação e construção de pontes com outras religiões” ao que ele respondeu:

“ Em primeiro lugar, eu diria que a inculturação não é uma discussão na Sociedade, faz parte da vida, e não agora, mas para sempre. É impressionante a capacidade dos jesuítas desde o início de tentarem perceber onde estavam… Isso coloca-nos perante um novo desafio: o da interculturalidade. Uma coisa é ser multicultural – ser capaz de viver culturas diferentes – e outra é ser intercultural, alcançar esse enriquecimento da diversidade porque dou o que sou e recebo dos outros. Variedade é riqueza e você tem que aproveitar … A tendência do mercado globalizado é homogeneizar porque é o que mais beneficia. A tendência de inculturação e inculturalidade é o oposto: desenvolver, manter a diversidade ”. [1]

“Incultração”, “construir pontes” e “diversidade” fazem parte da “vida” dos Jesuítas. O que tudo isso significa? Pois bem, a questão colocada ao general jesuíta Arturo Sosa sobre “construir pontes com outras religiões” foi formulada no contexto de outra entrevista que “Alpha e Omega” fez com o ex-general jesuíta Adolfo Nicolás, antecessor de Arturo Sosa. Nessa entrevista, o líder dos jesuítas cessante, Adolfo Nicolás, revelou como a “inculturação” nos ajuda a perceber as outras religiões de forma diferente. Esta é a mesma doutrina jesuíta adotada por Ganoune Diop, como veremos mais tarde . Mas agora observe como Adolfo Nicolás explica que com a “inculturação” os jesuítas conseguem passar de ver o “diabo” a ver a obra do “Espírito” de Deus em outras religiões:

“Não conseguir entender que outras religiões são o melhor que uma cultura pode oferecer. As culturas asiáticas, por exemplo, produziram o budismo: este é o seu melhor fruto. E ainda assim houve um tempo em que pensamos, eu também pensei, que essa religião era um produto do diabo, e acontece que é a obra do Espírito. Hoje nós entendemos isso melhor . ” [2]

Essa mudança de ênfase, de não ver mais o diabo para ver o Espírito de Deus, faz parte da vida e da obra dos jesuítas. É, de acordo com o atual Superior Geral Jesuíta, a vida deles, “para sempre”. Isso faz parte da mesma filosofia jesuíta de percepção versus realidade estabelecida por Inácio de Loyola, o fundador da Ordem dos Jesuítas, quando disse:

“ Para estarmos certos em tudo, devemos sempre sustentar que o branco que vejo é negro, se assim o decidir a Igreja Hierárquica ” (Inácio de Loyola, Exercícios Espirituais, Regra 13). [3]

“Para estar com a Igreja de Jesus Cristo com uma só mente e um só espírito, devemos levar nossa confiança nela, e nossa desconfiança em nós mesmos, a ponto de pronunciar a verdade que nos parece falsa, se ela decidir que é assim ”(Inácio de Loyola, Oração pela generosidade). [4]

Este é o trabalho dos Jesuítas. Eles dizem que as trevas são luz, luz são trevas, erro é verdade, verdade é erro, o diabo é o Espírito de Deus e o espírito de Deus é o diabo, contanto que sirva aos propósitos de Roma. Deus pronuncia uma desgraça para todos aqueles que se envolvem neste tipo de distorção da verdade e da realidade:

“Ai dos que chamam o mal de bem, e o bem de mal; que colocou as trevas por luz e a luz por trevas; que põe amargo por doce, e doce por amargo … Portanto, assim como o fogo devora o restolho, e a chama consome a palha, assim a sua raiz se tornará podre, e a sua flor subirá como pó: porque lançaram fora a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezou a palavra do Santo de Israel. ” Isaías 5:20, 24.

Esta nova ênfase na distorção da realidade está nos fazendo aceitar que as diferentes religiões, seja islamismo, budismo, catolicismo romano, adoradores da Mãe Terra, espiritualismo ou paganismo, são todas parte da obra do Espírito de Deus. É exatamente isso que ensina a irmandade universal jesuíta do Papa Francisco (Fratelli Tutti). Todos serão salvos. Todos estão conectados. Nós somos todos um.

A nova ênfase ecumênica / jesuíta nos ensina a ignorar a apostasia, ignorar o pecado, ignorar o mal, ignorar a verdade e ignorar Cristo e focar apenas em nossos pontos comuns de interesse. Este engano está transformando todas as religiões em uma fraternidade mundial (Fratelli Tutti), onde todos nós agimos como se fizéssemos parte da mesma irmandade, não importa o que você acredite.

Esta é a missão desastrosa da Ordem dos Jesuítas. Eles estão distorcendo a obra de Jesus e da igreja; e, tragicamente, as igrejas estão agora procurando encontrar um terreno comum e concordar com todos os outros, diluindo o evangelho de Cristo. Isso cria um grande problema porque ainda existe o céu e ainda existe o inferno. Ainda há verdade e ainda há erro. E se permitirmos que as pessoas vivam em falsidade, erro e pecado, então realmente não os amamos, porque estamos colocando em risco sua salvação por não proclamar a eles a plenitude do evangelho eterno.

Nos últimos 60 anos, essas idéias jesuítas proliferaram. Suas propostas se infiltraram em todas as igrejas com a heresia mortal que diz que não importa a qual religião você pertence, porque todos são especiais e únicos e todos serão salvos de qualquer maneira. Muitos líderes adventistas do sétimo dia têm trabalhado durante anos para encontrar um terreno comum com as outras igrejas. Eles estão comprando a mentira que diz: “Para alcançar a paz e a unidade mundiais, temos que parar de enfatizar nossas diferenças e focar apenas em nossas crenças comuns”. E isso também é o que Ganoune Diop abraçou e está ensinando não apenas para os adventistas, mas também para o mundo inteiro.

Construindo Pontes, Entendendo Religiões, Ver de Forma Diferente e Diálogo Mortal

Ganoune Diop, Diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, tem promovido as mesmas idéias jesuítas de inculturação e construção de pontes. Isso é o que ele faz. O Conselho Nacional de Igrejas, por meio de seu veículo oficial, a Associated Church Press, descreveu o trabalho e a missão de Ganoune Diop. Ganoune Diop expressou o seguinte durante uma convenção anual de comunicadores religiosos:

  • A crença de que todos os seres humanos foram criados à imagem de Deus é a razão mais poderosa para construir pontes de entendimento entre as religiões.
  • Se acreditamos nisso, passamos a olhar as pessoas de forma diferente ( Nota do Editor: Esta é a mesma inculturação e terminologia jesuíta adotada pelos superiores gerais jesuítas Adolfo Nicolás e Arturo Sosa quando afirmaram que não deveríamos mais ver o demônio, mas o Espírito de Deus )
  • O amor de Deus é o que nos motiva a construir pontes.
  • Diop comparou os construtores de pontes inter-religiosas de hoje à união de nações após a devastação da Primeira e Segunda Guerras Mundiais. As Nações Unidas foram fundadas, disse ele, por pessoas que decidiram: “Em vez de lutarmos uns contra os outros, vamos construir algo”.
  • Para construir uma ponte, acrescentou, “precisamos saber quem está na outra margem”. Isso significa ir além de rótulos como judeus, muçulmanos, hindus, etc., para entender “as pessoas por trás dos nomes”.
  • “Construímos pontes para ter um espaço onde as pessoas possam se comunicar”, acrescentou.
  • Diop apresentou Jesus Cristo como o modelo para aqueles que buscam construir relacionamentos inter-religiosos . [5]

Ganoune Diop também produziu um DVD apelando para “ construir pontes e identificar áreas de entendimento comum ” com “ Budismo, Hinduísmo, Islã, Judaísmo e Cristianismo ” (Roma). O título do DVD é “Compreendendo as religiões mundiais e as culturas contemporâneas” e está disponível na AdventSource, o centro oficial de recursos de liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte. [6]

A verdadeira mensagem adventista do sétimo dia torna-se nula e sem efeito quando abraçamos as doutrinas jesuítas de inculturação e construção de pontes. A noção de que o adventismo é apenas uma opção entre muitas, que não são necessários mais avisos contra a apostasia e que o trabalho de encontrar um terreno comum é mais importante do que enfocar nossas diferenças está tendo um impacto negativo em nossa missão. O que aconteceu nos últimos 60 anos é que o diálogo inter-religioso substituiu o evangelismo real.

O diálogo é a forma como queremos alcançar o mundo. Falar aos outros sobre o que eles acreditam e o que acreditamos é a nova missão. Após esses encontros de construção de pontes, os diferentes líderes religiosos dizem: “Agora você sabe no que eu acredito e eu sei no que você acredita, então vamos todos para casa e permanecer amigos”.

NÃO é assim que devemos interagir com o mundo. Fomos chamados para proclamar o evangelho e buscar batizar almas e trazer a salvação. Dialogar não é proclamar. O diálogo fez com que muitos parassem de proclamar a plenitude do evangelho eterno e das Três Mensagens Angélicas, incluindo a marca da besta, o selo de Deus, o chifre pequeno, o julgamento investigativo, a mensagem do santuário e a necessidade de chamar as pessoas fora da Babilônia.

Não estamos mais agindo como Jesus que proclamou: “ O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo: arrependei-vos e crede no evangelho”(Marcos 1:15). Não. Tudo o que alguns adventistas do sétimo dia querem fazer é falar sobre todas as coisas boas que o Vaticano e outras igrejas estão fazendo, mesmo enquanto Roma está impondo seu vinho mortal sobre o mundo. Por que não podemos ver isso? Quando os adventistas dialogam com Roma, não se fala sobre erro, pecado, apostasia ou arrependimento. Por que é que? Jesus realmente proclamou a verdade e foi odiado e rejeitado; mas não por todos. Os apóstolos também proclamaram o evangelho. Eles também expuseram heresia mortal. Os corações das pessoas foram “cortados”, milhares foram batizados, pecadores se arrependeram e a salvação foi obtida (Atos 2: 37-41). E nesta última geração, as pessoas têm o direito de ouvir a mensagem de advertência final de Deus sobre a salvação. Eles devem ter a oportunidade de responder às Mensagens dos Três Anjos.

O problema hoje, graças aos Jesuítas, é que esquecemos que nosso primeiro dever para com aqueles que estão fora de nossa fé é proclamar a mensagem de advertência final de Apocalipse 14: 6-12. Jesus, Paulo, Pedro e a igreja primitiva pregaram o evangelho do arrependimento aos não-cristãos. Nossos pioneiros adventistas enviaram missionários ao redor do mundo para proclamar o evangelho eterno aos não-adventistas, não para dialogar com pagãos.

Há uma atitude de indiferentismo mortal em relação às verdades reveladas e imutáveis ​​de nossa fé adventista do sétimo dia histórica. Os ensinos autorizados da palavra de Deus não são o problema. O problema está em muitos de nossos líderes. Há um esforço planejado para aplicar mal, reinterpretar e representar mal nossos ensinamentos históricos. Se não identificarmos esse problema, se não rejeitarmos as falsas filosofias jesuítas de inculturação e construção de pontes, e se não nos livrarmos de todos os jesuítas e líderes treinados por jesuítas que promovem suas heresias mortais, nunca será capaz de recuperar nossa vocação e voltar aos trilhos.

Jesus nunca nos disse para assumir que todos são salvos. Cristo nos ordenou evangelizar o mundo com a plenitude do evangelho para que as almas pudessem ser batizadas e experimentar a salvação (Mateus 28: 19-20). Também recebemos o mandamento de chamar pessoas para fora da Babilônia para que se tornem parte do povo que guarda os mandamentos de Deus nestes últimos dias. Mas essa ênfase sagrada está sendo revertida por certos “atores” hoje.

O que acontecerá se continuarmos neste caminho? Acabaremos acreditando que não importa se somos adventistas, católicos ou evangélicos. Uma vez que todos nós compartilhamos os mesmos valores básicos comuns, isso é realmente tudo o que importa. Se isso for verdade, então o que acontecerá quando os adventistas do sétimo dia forem pressionados a violar esse sábado durante a marca da besta? Se não importa em que acreditamos e se todos vamos ser salvos de qualquer maneira, o que acontecerá quando enfrentarmos a ameaça de morte por não aceitarmos a marca papal da apostasia? Vamos abandonar a fé porque, afinal, isso não importa; todas as religiões são iguais. Tragicamente, é para lá que os Jesuítas estão tentando nos conduzir.

A ÚNICA missão confiada a nós como adventistas do sétimo dia é levar a salvação às almas por meio da pregação do evangelho eterno de Apocalipse 14. Como o mundo receberá a salvação? É somente quando os fiéis comunicam a mensagem de Deus ao mundo. Tanto o evangelho quanto a pregação da plenitude do evangelho foram instituídos pelo próprio Cristo. Sem esses dois componentes, a salvação seria impossível. A verdade deve ser proclamada com ousadia, sem medo e hesitação.

“Pois, embora eu pregue o evangelho, não tenho nada de que me gloriar; porque a necessidade me é imposta; sim, ai de mim, se eu não pregar o evangelho! ” 1 Coríntios 9:16.

Referências:

[1]https://alfayomega.es/arturo-sosa-sj-despojemonos-de-la-seguridad-de-que-lo-sabemos-todo/

[2] https://alfayomega.es/en-todo-esta-dios-y-en-todo-se-encuentran-signos-de-su-presencia/

[3] https://www.ccel.org/ccel/ignatius/exercises.xix.v.html

[4] https://www.heartablaze.com/ignatius-of-loyola/

[5]   https://www.theacp.org/2017/05/01/bridges-between-faiths-are-more-necessary-than-ever-dr-ganoune-diop-tells-religious-communicators/

[6]https://www.adventsource.org/store/adult-ministries/personal-ministries/understanding-world-religions-and-contemporary-cultures-36433

Livro em pdf: "CHEGOU A HORA" - Um estudo das profecias bíblicas que indicam os últimos sinais e a brevidade da volta de Jesus!

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A Síndrome de Lúcifer e a Atitude do Filho de D'US

 Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. Lucas 14:11

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Creia nas Promessas do Salmo 91

 

OPINIÃO: Como o Satanismo está Entranhado Irreversivelmente em Nossa Cultura. O Avanço do Flagelo dos Sacrifícios Humanos

 “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade” (Efésios 6:12).


Assim como algumas culturas são “melhores” do que outras, algumas concepções ditas “religiosas” também o são. Que quero dizer aqui com “melhores”? Ora, simplesmente que algumas culturas, valores, instituições, etc, vêm em benefício da humanidade em geral, ou, ainda, do “bem comum”, assegurando nossa prosperidade material e, mesmo, “espiritual”. E isso não apenas para aqueles que creem e reconhecem tal fato: mesmo seus descontentes colhem as benesses desses valores, dessas instituições, etc.

Abordei isso, por exemplo, aqui:

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/12626/a-verdade-da-igreja-catolica-e-do-cristianismo

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/12485/a-miseria-do-multiculturalismo-e-a-agonia-do-mundo-civilizado

Portanto, como mesmo alguns ateus reconhecem, a cultura cristã pavimentou o caminho para nossa prosperidade civilizacional, seja do ponto de vista teórico (na medida em que cultura cristã promoveu, por exemplo, a revolução científica) seja do ponto de vista moral, cultural, etc.

Assim sendo, de uma perspectiva moral mandamentos como “não roubar”, “não mentir”, “não matar”, “não causar dano”, “guardar a castidade”, etc, são justificáveis mesmo para sujeitos ateus ou agnósticos. Façam uma espécie de “experimento de pensamento” e imaginem um mundo sem tais freios morais. Ora, se tais freios não tivessem sido consolidados institucionalmente, muito provavelmente ou teríamos sido extintos ou estaríamos vivendo em mundos distópicos, como aqueles descritos em ficções, como a dos filmes da franquia “Mad Max”.

Isso porque existiriam, inclusive, supostas razões evolutivas para a consolidação das virtudes (‘justiça’, ‘fortaleza’, ‘temperança’, ‘sabedoria prática’, ‘fé’, ‘esperança’, ‘caridade’, etc) e de instituições como família “natural”, como teria se apercebido C.S. Lewis em “A Abolição do Homem” (1943), algo supostamente corroborado, também, em estudos recentes na área da antropologia evolutiva, como em “Shared Virtue: The Convergence of Valued Human Strengths Across Culture and History” (“Review of General Psychology”).

Desse modo, consideremos, agora, o seguinte: se o cristianismo assoalhou o caminho para nossa riqueza civilizacional, então o que aconteceria se tal pilar fosse destruído?

A resposta parece óbvia, não? Ou seja, teríamos a ruína civilizacional.

Com efeito, como tenho escrito reiteradamente em diversos outros textos aqui no Jornal da Cidade Online e na revista ‘A Verdade’, há em curso uma guerra contra a civilização, especialmente se considerarmos que o que se deseja eliminar são justamente os pilares civilizacionais, como família “natural” (homem, mulher, em uma relação de continuidade e exclusividade, com os filhos oriundos dessa relação), religião (especialmente o Cristianismo), propriedade privada, livre iniciativa, distinção entre os sexos, etc.

Observem que o foco do ataque dos bárbaros tem sido, insistentemente, esses, digamos, “alvos”. E isso vem ocorrendo por décadas, com crescente brutalidade, sobretudo contra a família “natural” e o Cristianismo.

Mas, nos perguntemos: por que essa ojeriza contra tais instituições?

Ora, em grande parte isso ocorre porque a família “natural” e o Cristianismo são, muito provavelmente, as últimas barreiras que impedem o avanço de uma agenda inumana (pois viola a ‘dignidade da pessoa humana’, estabelecendo uma espécie de hierarquia segundo a qual alguns indivíduos são indignos de viver) e totalmente hostil ao Cristianismo e àquilo que ele representa, a qual é, muitas vezes, subsumida à ideia de uma “nova ordem mundial”, mas que pode ser chamada, também, de satanismo, luciferianismo, etc.

Ou seja, se trata de uma clara oposição a tudo aquilo que o Cristianismo representa, isto é, uma reprodução da famosa frase de Lúcifer em sua manifestação de desobediência (e consequente queda): “Non serviam”. “Não servirei”.

De qualquer forma, o que eu gostaria de conjecturar aqui é o possível elemento, digamos, “metafísico”, por detrás desses ataques. Ou: estamos lutando contra ‘potestades’ e ‘principados’?

Nesse sentido, não deixa de ser interessante lembrar, aqui, do caso ocorrido com o Papa Leão XIII, possivelmente entre 1884 e 1886 (segundo Kevin Symonds, no livro “Pope Leo XIII and the Prayer to Saint Michael”, de 2015). De acordo com testemunhos e documentos, nessa ocasião o Papa Leão XIII teve uma visão terrível, a partir da qual ele elaborou, em 1886, a famosa oração a São Miguel Arcanjo, a qual ele demandou que fosse feita sempre após a Santa Missa desde então, algo que se deixou de lado posteriormente.

Em sua visão ele teria testemunhado diversos espíritos demoníacos reunidos em Roma, os quais estariam conversando com Jesus. Nesse diálogo satanás estaria dizendo que poderia destruir a Igreja de Cristo, mas que para tanto precisaria de um tempo, bem como teria que oferecer mais poder aos seus vassalos na terra. Jesus, aceitando o desafio, teria dito, então: “você tem o tempo, você terá o poder. Faça com eles o que você quiser”.

Curiosamente, ao longo do século XX acompanhamos um crescente enfraquecimento planejado de diversos fundamentos morais de nossa civilização. Sobretudo desde os anos 1960 temos visto uma degeneração de valores como ‘verdade’ (em prol do relativismo epistêmico – notem que nesse momento até a matemática está sendo relativizada, afirmando-se que a busca por respostas exatas em matemática é uma expressão de supremacia branca), ‘beleza’ (em proveito da feiura, do bizarro e hediondo), ‘moralmente correto’ (em favor do relativismo hedonista), ‘justiça’ (em nome do interesse de alguns), ‘família “natural”’ (se considerando que qualquer ajuntamento é uma família), ‘amor’ (em defesa de um sentimentalismo torpe e vulgar), etc.

E, claro, o Cristianismo é, nesse ínterim, um obstáculo, pois defende justamente os valores (morais absolutos) referidos acima, dentre outros.

Na verdade, o Cristianismo é o elo de ligação que não apenas nos oferece um sentido, mas que também assegura a coesão comunitária (fraternidade), bem como nossa plena realização humana (eudaimonia), ainda que não nos apercebamos disso, como ocorre com ateus e agnósticos, os quais, embora não creiam no aspecto metafísico do Cristianismo, usufruem de seus frutos concretos.

Assim, o que acompanhamos, ao longo de mais de um século desde a visão de Leão XIII, é o avanço de uma perspectiva satanista, luciferiana, a qual se entranhou em nossa cultura em todos os seu âmbitos e está corrompendo, e fazendo colapsar, nossas instituições, nossos valores fundamentais, talvez de forma irreversível.

E, para tanto, aqueles que, conscientemente ou não, servem como vassalos de satanás nesse mundo do qual ele é senhor, estão usando de uma estratégia que se enquadra na chamada “janela de Overton”. Ou seja, estão gradualmente inserindo na cultura elementos que, aos poucos, vão sendo aceitos e, mesmo, considerados “normais”.

No âmbito moral foi assim com o sexo pré-marital e com avanço da promiscuidade exacerbada, com a dissolução do matrimônio, com o abandono dos filhos, com a banalização do sexo não reprodutivo, com a glamourização da drogadição, da criminalidade, da vulgaridade, da estupidez, da feiura, etc.

Quanto à religião em particular, a partir de meados do século XX religiões de jaez diabólico (luciferiano) e anticristão ascenderam rapidamente, desde a ‘Thelema’, de Aleister Crowley, passando pela ‘Igreja de Satã’, de Anton LaVey, até o mais recente ‘Templo Satânico’ (fundado em 2012, nos USA), as quais têm deixado sua influência talvez irreversível em nossa cultura e, consequentemente, em nossas vidas.

O ‘Templo Satânico’, por exemplo, tem crescido e avançado por diversas cidades ao longo dos últimos anos, agregando, nesse momento, mais de 50 mil membros. Aliás, ele não se limita a uma religião, mas é, também e, talvez, sobretudo, um grupo de ativismo político, pois atua fortemente na política e no plano judiciário para impor, por esses meios, a ideologia satânica à cultura e aos costumes.

Em verdade, o ‘Templo Satânico’ usa de argumentos religiosos (liberdade religiosa) para impor suas práticas abomináveis, como, por exemplo, o sacrifício humano mediante o aborto. Segundo a ‘Organização Mundial da Saúde’ ocorrem, no mundo, em torno de 50 milhões de abortos por ano (sendo, pois, a maior causa de morte no mundo). E aqui podemos nos perguntar: não são tais homicídios sacrifícios similares àqueles que no passado eram oferecidos, por exemplo, a Moloque?

Eis que aqui entra uma informação relevante sobre isso. Nos últimos anos ganhou destaque as manifestações públicas de Zachary King, um ex adepto e “mago” do satanismo que se converteu, em 2008, ao Catolicismo, revelando, após sua conversão, quais eram as práticas nas quais ele esteve, por décadas, envolvido. Uma dessas práticas era justamente o sacrifício de crianças mediante o aborto.

Segundo seus relatos, ele participou de quase duzentos abortos, muitos deles ocorridos em clínicas, em que a criança morta (imolada) era “oferecida” a satanás. Em alguns casos o feto era devorado assim que trucidado e arrancado do ventre materno, em atos hediondos de canibalismo (cometidos inclusive pelas mães). De acordo com Zachary King, cujos relatos são aterradores, essa é uma prática comum em grupos satanistas.

E eis que agora começa a ser demandado, mediante intervenções judiciais e políticas, o “direito” de se sacrificar crianças, em abortos, em virtude da “liberdade religiosa”. Sim, o ‘Templo Satânico’ está insistentemente levando a efeito essa exigência nos USA.

Eles pretendem, mediante a ideia de “liberdade religiosa”, “normalizar” o sacrifício de crianças não nascidas a satanás como parte da “liberdade religiosa”. Ou seja, aquela barbárie que já ocorria em segredo, como revelado por Zachary King, agora se pretende tornar “normal”, isto é, uma prática “religiosa” equiparável à comunhão em uma Santa Missa.

Portanto, já não há como negar: o satanismo está entranhado em nossa cultura e, em grande medida, absorvido pela mentalidade de parte considerável das pessoas, que julgam “normal” e aceitável” práticas outrora repugnantes moralmente. Já não surpreende assistirmos “intelectuais” sugerindo a “normalização” da pedofilia, do canibalismo, do incesto, da poligamia, etc. Tudo isso está dentro de uma longa rede causal, a qual ganhou força com a “revolução sexual” e suas colateralidades, como a banalização do divórcio e a consequente dissolução familiar, a defesa do sexo não reprodutivo em suas várias formas, etc. Hoje há pessoas inclusive desejando “casar” com animais.

Aliás, atualmente há, inclusive, pessoas que se julgam animais e exigem serem tratadas desse modo (embora eu duvide que elas busquem assistência de um veterinário quando adoecem). Casos que no passado as pessoas entendiam como patológicos e carentes de internação e tratamento hoje são considerados “normais” por muitos.

Em suma, não chegamos ao atual estado abjeto “da noite para o dia”. São décadas de decadência.

Assim, ao longo dessas últimas décadas a degenerescência que temos acompanhado, na cultura, na educação, nos costumes, na mídia, na política, no judiciário, etc, revelam uma rede causal iniciada há muito tempo, de tal forma que, se hoje não há reações robustas contra as exigências do ‘Templo Satânico’, isso só é possível em virtude de termos sido dessensibilizados ao longo das gerações que nos precederam.

Aquilo que causaria, inclusive, revolta há, digamos, uma década, hoje já não surpreende. Fomos dessensibilizados para essa barbárie, assim como já não julgamos abominável a promiscuidade, a drogadição, etc, explícitas ao nosso redor.

Ou seja, o satanismo está enraizado em nossa cultura e em nós mesmos. Quando nos aperceberemos disso e reagiremos? Quando buscaremos pela nossa salvação em um mundo já perdido para o inimigo?

Carlos Adriano Ferraz não é adventista, mas concordamos com boa parte de suas opiniões e, por isso, reproduzimos mais esse texto de sua autoria aqui. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio doutoral na State University of New York (SUNY). Foi Professor Visitante na Universidade Harvard (2010). É professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

Fonte: 

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/29085/como-o-satanismo-esta-entranhado-irreversivelmente-em-nossa-cultura-o-avanco-do-flagelo-dos-sacrificios-humanos.amp

Publicado em: 

http://www.adventistas.com/2021/04/28/opiniao-como-o-satanismo-esta-entranhado-irreversivelmente-em-nossa-cultura-o-avanco-do-flagelo-dos-sacrificios-humanos/

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