Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho. Religião vem dos homens; "O Evangelho é o poder de Deus para a salvação por meio de Jesus Cristo". Religião é o ópio do povo; Salvação é presente de Deus ao homem perdido. Religião é história do homem pecador que precisa fazer alguma coisa para o seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. Religião procura um deus; O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra no caminho errado. "Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido" (Mateus 18:11). O Evangelho muda o ser humano por dentro por meio da presença do Espírito Santo de Deus em seu coração. Nenhuma religião tem um salvador ressuscitado, que perdoa os pecados e dá vida eterna, pois só Jesus Cristo venceu a morte. Por isso, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova nesta vida e vida eterna no reino de Deus. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "E o sangue de Jesus , Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7). Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador e como único Senhor de sua vida. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações"; "Hoje é o dia da Salvação". E depois de aceitar a Cristo Ele diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14:15). "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (João 15:10). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21).

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Reflexão Bíblica Sobre o Ministério dos Anjos de D'US

 


Anjos de D'US: Mensageiros Celestiais


Por: Jorge Schemes


Na Bíblia Sagrada, os anjos são seres espirituais poderosos criados por Deus antes mesmo da humanidade. Eles servem como mensageiros e agentes de Deus, cumprindo sua vontade no céu e na Terra. Anjos não obedecem às ordens dos seres humanos, mas apenas as ordens de D'US e do seu general comandante que é Jesus, O Filho de D'US.


Natureza dos Anjos:


  • Espirituais: Anjos não são físicos como os humanos. Eles são seres de pura energia e inteligência.

  • Poderosos: Anjos possuem grande força e poder, superando em muito as capacidades humanas.

  • Santos: Anjos são perfeitos e livres de pecado, dedicados completamente à vontade de Deus.

  • Numerosos: A Bíblia indica a existência de uma multidão incontável de anjos.


Hierarquia Angélica:


Embora a Bíblia não forneça uma hierarquia angelical detalhada, algumas passagens sugerem a existência de diferentes classes de anjos, com funções e responsabilidades distintas. Entre os mais conhecidos estão:


  • Serafins: Seres de mais alta classe, próximos ao trono de Deus e responsáveis por cantar louvores a Ele.

  • Querubins: Guardas celestiais, frequentemente retratados com asas e rostos de leão.

  • Arcanjos: Anjos de alto posto que lideram missões específicas e entregam mensagens importantes a pessoas.

  • Anjos da Guarda: Anjos designados para proteger e guiar indivíduos específicos.


Os anjos desempenham diversas funções no plano de Deus, algumas das quais são:


  • Mensageiros: Anjos entregam mensagens de Deus aos humanos, como profecias, instruções e palavras de conforto.

  • Protetores: Anjos protegem pessoas, lugares e coisas do mal, intercedendo em momentos de perigo.

  • Guias: Anjos podem guiar pessoas em suas decisões e ações, ajudando-as a seguir o caminho de Deus.

  • Adoradores: Anjos adoram a Deus no céu, louvando-o constantemente com cânticos e hinos.


Anjos na História:


A Bíblia registra diversas aparições angelicais ao longo da história, desde a expulsão de Adão e Eva do Éden até a ressurreição de Jesus Cristo. Anjos intervieram em momentos cruciais da vida de indivíduos e nações, demonstrando o poder e o cuidado de Deus por sua criação.


Significado para os Cristãos:


A crença em anjos oferece aos cristãos conforto e esperança. Saber que estamos cercados por seres celestiais que nos protegem e guiam nos momentos de dificuldade fortalece nossa fé e nos motiva a seguir o caminho de Deus.


Os anjos são seres fascinantes que desempenham um papel crucial no plano de Deus. Compreender sua natureza e funções nos ajuda a aprofundar nossa fé e reconhecer a presença divina em nossas vidas.


Estudo Bíblico: Desvendando os Mistérios dos Anjos de Deus.


Introdução:


A Bíblia Sagrada nos apresenta os anjos como seres celestiais majestosos, criados por Deus antes mesmo da humanidade. Eles servem como mensageiros e agentes divinos, cumprindo a vontade do Senhor no céu e na Terra.


1. Natureza dos Anjos:


  • Seres Espirituais: Anjos não possuem corpo físico como os humanos. São compostos de pura energia e inteligência, transcendendo as limitações físicas do nosso mundo. (Hebreus 1:14)

  • Poderosos: Dotados de grande força e poder, os anjos superam em muito as capacidades humanas. (2 Pedro 2:11)

  • Santos: Anjos são perfeitos e livres de pecado, dedicados completamente à vontade de Deus. (Isaías 6:2-3)

  • Numerosos: A Bíblia indica a existência de uma multidão incontável de anjos, evidenciando a grandiosidade da criação divina. (Salmos 147:3)


2. Hierarquia Angélica:


Embora a Bíblia não apresente uma hierarquia angelical detalhada, algumas passagens sugerem a existência de diferentes classes de anjos, com funções e responsabilidades distintas:


  • Serafins: Seres de mais alta classe, próximos ao trono de Deus e responsáveis por cantar louvores a Ele. (Isaías 6:1-7)

  • Querubins: Guardas celestiais, frequentemente retratados com asas e rostos de leão. (Gênesis 3:24; Ezequiel 10:1-20)

  • Arcanjos: Anjos de alto posto que lideram missões específicas e entregam mensagens importantes a pessoas. (Daniel 8:16; Judas 1:9)

  • Anjos da Guarda: Anjos designados para proteger e guiar indivíduos específicos. (Salmos 91:11; Atos 12:7-9)


3. Funções dos Anjos:


Os anjos desempenham diversas funções no plano de Deus, algumas das quais são:


  • Mensageiros: Anjos entregam mensagens de Deus aos humanos, como profecias, instruções e palavras de conforto. (Gálatas 3:19; Apocalipse 1:1)

  • Protetores: Anjos protegem pessoas, lugares e coisas do mal, intercedendo em momentos de perigo. (Daniel 6:22; Mateus 18:10)

  • Guias: Anjos podem guiar pessoas em suas decisões e ações, ajudando-as a seguir o caminho de Deus. (Atos 8:26-29)

  • Adoradores: Anjos adoram a Deus no céu, louvando-o constantemente com cânticos e hinos. (Apocalipse 5:11-14)


4. Anjos na História:


A Bíblia registra diversas aparições angelicais ao longo da história, desde a expulsão de Adão e Eva do Éden até a ressurreição de Jesus Cristo. Anjos intervieram em momentos cruciais da vida de indivíduos e nações, demonstrando o poder e o cuidado de Deus por sua criação.


  • Abraão: Anjo impede o sacrifício de Isaque e anuncia a bênção de Deus (Gênesis 22:1-18)

  • Moisés: Anjo na sarça ardente e guia do povo hebreu no deserto (Êxodo 3:1-12)

  • Daniel: Anjo interpreta visões proféticas e oferece proteção (Daniel 9:21-23; 10:5-12)

  • Jesus: Anunciação do nascimento, proteção durante a infância, fortalecimento na crucificação e presença na ressurreição (Mateus 1:20; Lucas 2:8-15; 22:43; Mateus 28:2-7)


5. Significado para os Cristãos:


A crença em anjos oferece aos cristãos conforto e esperança. Saber que estamos cercados por seres celestiais que nos protegem e guiam nos momentos de dificuldade fortalece nossa fé e nos motiva a seguir o caminho de Deus.


  • Conforto: A presença de anjos nos garante o cuidado e o amor de Deus, mesmo em meio às tribulações. (Hebreus 13:2)

  • Proteção: Anjos nos defendem do mal e nos guardam de perigos físicos e espirituais


Histórias Bíblicas com Atuação Direta dos Anjos de Deus:


  • Abraão e Isaque (Gênesis 22): Um anjo impede Abraão de sacrificar seu filho Isaque, demonstrando a obediência a Deus e a misericórdia divina.

  • Moisés e a Sarça Ardente (Êxodo 3): Um anjo aparece em uma sarça em chamas e comissiona Moisés a libertar o povo hebreu da escravidão no Egito, marcando o início da jornada de libertação.

  • Daniel na Cova dos Leões (Daniel 6): Apesar de ser lançado na cova dos leões por desobedecer ao rei Dario, Daniel é miraculosamente protegido por um anjo, demonstrando o poder da fé e a proteção divina.

  • Anunciação a Maria (Lucas 1): Um anjo Gabriel aparece à Maria e anuncia a gravidez miraculosa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, marcando um momento crucial na história da salvação.

  • Ressurreição de Jesus (Mateus 28): Um anjo desce do céu e rola a pedra da tumba de Jesus, anunciando sua ressurreição e a vitória sobre a morte, fundamentando a fé cristã.

  • Anjo da Guarda de Pedro (Atos 12): Um anjo liberta Pedro da prisão, demonstrando o cuidado e a proteção divina para seus servos.

  • Anjo no Apocalipse (Apocalipse 10): Um anjo poderoso desce do céu com grande autoridade, revelando o poder e a majestade de Deus.

  • Abraão e os Três Visitantes (Gênesis 18): Abraão recebe três visitantes angelicais em sua tenda, que anunciam o nascimento de seu filho Isaque e profetizam a destruição de Sodoma e Gomorra.

  • Ló e a Destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19): Anjos avisam Ló sobre a destruição iminente de Sodoma e Gomorra e o guiam para fora da cidade com sua família antes do desastre.

  • Balaão e o Anjo (Números 22): Um anjo aparece no caminho de Balaão, que está indo amaldiçoar o povo de Israel, e o impede de prosseguir, demonstrando a proteção divina para o povo escolhido.

  • Elias e o Corvo (1 Reis 17): Durante uma fome, um anjo instrui Elias a buscar alimento junto aos corvos, que o provêm miraculosamente por ordem de Deus.

  • Eliseu e o Exército Araméu (2 Reis 6): O servo de Eliseu vê um grande exército cercando a cidade, mas Eliseu o tranquiliza, pois um número ainda maior de anjos cavalga em seu auxílio, protegendo a cidade.

  • Habacuque Leva Alimento para Daniel (Daniel 14): Um anjo transporta o profeta Habacuque de Judá para a Babilônia, a fim de que ele leve comida para Daniel, que está preso na cova dos leões.

  • José e a Interpretação dos Sonhos (Mateus 1:20-21): Um anjo aparece em sonho a José, marido de Maria, e o instrui a aceitar o filho que ela está esperando, pois ele é fruto do Espírito Santo.

  • A Fuga para o Egito (Mateus 2:13-15): Um anjo avisa José em sonho sobre a ameaça de Herodes contra Jesus e o instrui a fugir para o Egito com sua família, protegendo o menino da morte.

  • O Fortalecimento de Jesus no Jardim Getsêmani (Lucas 22:43): Um anjo aparece a Jesus no Getsêmani enquanto ele ora em agonia antes de sua crucificação, oferecendo-lhe força e conforto nesse momento crucial.

  • As Mulheres no Túmulo Vazio (Mateus 28:2-7): Um anjo desce do céu e rola a pedra do túmulo de Jesus, anunciando sua ressurreição e confirmando a vitória sobre a morte.

Lembre-se:


  • Estas são apenas algumas das muitas histórias bíblicas que demonstram a atuação direta dos anjos de Deus.

  • A presença e o poder dos anjos são constantes na vida daqueles que creem em Deus e seguem seus ensinamentos.

  • Os anjos são instrumentos de amor, proteção e guia para os filhos de Deus.

  • Os anjos são mensageiros e agentes de Deus, cumprindo sua vontade com poder, santidade e multitude.

  • Eles intervêm em momentos cruciais da história, demonstrando o cuidado e o amor de Deus por sua criação.

  • A crença nos anjos oferece conforto, esperança e força aos cristãos em sua jornada de fé.

Versículos Bíblicos com Promessas de Proteção dos Anjos de Deus:


Salmos 91:11-12: “Pois ele ordenará aos seus anjos a seu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.” - Os anjos são encarregados de nos proteger em todos os momentos da vida.


Mateus 18:10: “Vede, não desprezeis nenhum destes pequeninos; porque eu vos digo que os seus anjos no céu sempre veem a face de meu Pai.” - Os anjos cuidam de cada um de nós, especialmente das crianças e dos mais vulneráveis.


Atos 12:7-8: “E eis que um anjo do Senhor sobreveio, e uma luz irradiou na prisão; e, tocando Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E as cadeias caíram-lhe das mãos. E Pedro disse: Agora sei, na verdade, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes, e de toda a expectativa do povo judeu.” - Os anjos podem intervir em situações miraculosas para nos livrar de perigos e dificuldades.


Hebreus 1:14: “Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir aos que hão de herdar a salvação?” - Os anjos são servos de Deus, enviados para nos auxiliar em nossa jornada de fé e nos ajudar a alcançar a salvação.


Salmos 34:7: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor daqueles que o temem, e os livra.” - Os anjos nos protegem quando tememos a Deus e buscamos seguir seus ensinamentos.


2 Crônicas 17:1-2: “E Asa, rei de Judá, agiu com retidão diante do Senhor. Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e despedaçou as imagens, e esbarrondou os altos e as colunas, e quebrou os ídolos em pedaços.” - Quando seguimos os caminhos de Deus, ele envia seus anjos para nos proteger e abençoar.


Daniel 6:22: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem mal; porque fui achado inocente diante dele, como também diante de ti, ó rei, nenhum mal tenho cometido.” - Os anjos podem nos proteger até mesmo dos perigos mais terríveis, como a morte.


Atos 5:19-20: “Mas um anjo do Senhor abriu de noite as portas da prisão e os tirou para fora, dizendo: Ide e ponde-vos em pé no templo e pregai ao povo todas as palavras desta vida.” - Os anjos podem intervir para nos libertar de situações injustas e nos permitir cumprir a vontade de Deus.


Apocalipse 14:10: “Também beberá do vinho da ira de Deus, que está derramado sem mistura na taça da sua ira, pela mão dele, e será atormentado dia e noite, diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.” - Os anjos estarão presentes no julgamento final, testemunhando a justiça de Deus.


Judas 1:9: “Mas Miguel, o arcanjo, quando contendia com o diabo, e disputava acerca do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele maldição alguma, mas disse: O Senhor te repreenda!” - Os anjos possuem grande poder e autoridade espiritual, lutando contra o mal e defendendo o povo de Deus.


Explicação Resumida:


A Bíblia nos apresenta diversas promessas de proteção divina através dos anjos. Eles são seres poderosos e amorosos que estão sempre à disposição para nos auxiliar, cuidar e guiar em nossa jornada de fé. Ao seguirmos os ensinamentos de Deus e buscarmos sua presença em nossas vidas, podemos ter a certeza de que estaremos sob a proteção constante de seus anjos.


Lembre-se:


  • Os anjos são instrumentos de amor e proteção de Deus.

  • Eles nos acompanham em todos os momentos da vida, especialmente em situações de dificuldade.

  • A fé em Deus e a obediência aos seus mandamentos nos garantem a proteção angelical.


Oração Pedindo a Proteção dos Anjos:


Pai Celestial,


Em nome de Jesus Cristo, Te venho humildemente pedir a proteção dos Teus anjos poderosos. Que eles sejam meus guias, meus defensores e meus guardas em todos os momentos da minha vida.


Concede-me a graça de sentir a presença constante dos Teus mensageiros celestiais, que me envolvam em um escudo de luz e amor, afastando de mim todo mal e perigo.


Que os anjos da guarda me acompanhem em minhas jornadas, me livrando de armadilhas e me conduzindo pelo caminho da justiça e da paz.


Em momentos de aflição e medo, que eles me tragam conforto e esperança, me fortalecendo para enfrentar as adversidades com fé e bravura.


Que a sabedoria dos Teus anjos me ilumine nas minhas decisões, me afastando de tentações e me guiando para a Tua vontade perfeita.


Que eu possa sempre sentir a Tua presença amorosa através dos Teus anjos, me inspirando a viver uma vida digna e reta, em perfeita sintonia com os Teus desígnios.


Agradeço-Te, Pai Celestial, por essa dádiva preciosa, a proteção dos Teus anjos. Que eu possa sempre reconhecer a Tua infinita misericórdia e o Teu cuidado constante por mim.

Amém.


Lembre-se:


  • Esta oração é apenas um exemplo, você pode adaptá-la à sua própria fé e necessidades.

  • O mais importante é orar com o coração sincero e com fé em Deus.

  • Acredite que os anjos estão sempre ao seu lado, prontos para te proteger e te guiar.


Conclusão:


Ao concluirmos este estudo sobre os anjos de Deus, percebemos que eles são seres poderosos e amorosos, atuando como mensageiros celestiais e fiéis protetores da humanidade. Sua presença constante em nossas vidas oferece conforto, esperança e força, inspirando-nos a viver com fé, amor e obediência aos ensinamentos divinos. Os anjos são um testemunho do poder, amor e cuidado de Deus por sua criação, guiando-nos em nossa jornada de fé e conduzindo-nos à vida eterna em sua presença. Que a luz e a proteção dos anjos estejam sempre conosco, fortalecendo nossa fé e nos motivando a seguir os caminhos de Deus.


Uma Breve Reflexão Sobre a Páscoa Cristã

 

Páscoa Cristã: A Celebração da Esperança e do Amor

Por: Jorge Schemes

A Páscoa, a principal festividade do calendário cristão, transcende o mero simbolismo religioso e se configura como um momento de profunda reflexão e renovação da fé. Mais do que ovos de chocolate e coelhinhos, a Páscoa convida-nos a mergulhar no significado intrínseco da ressurreição de Jesus Cristo, evento que fundamenta a crença cristã e irradia esperança e amor incondicional.

Para o teólogo Leonardo Boff, a Páscoa representa a “vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da luz sobre as trevas”. É a celebração da “passagem da escravidão para a liberdade, do pecado para a graça, da morte para a vida eterna”.

Em consonância com Boff, o teólogo Karl Rahner destaca a Páscoa como o “centro da fé cristã”, pois é a partir da ressurreição de Cristo que se consolida a promessa da vida eterna e da salvação da humanidade. A morte de Jesus na cruz, símbolo do sofrimento e da injustiça, é transcendida pela ressurreição, que revela a infinita misericórdia de Deus e a sua capacidade de transformar o sofrimento em esperança.

A Páscoa como símbolo de esperança

Em um mundo marcado por tantas incertezas e desafios, a Páscoa surge como um farol de esperança, convidando-nos a transcender as dificuldades e acreditar em um futuro melhor. A mensagem central da Páscoa, a vitória da vida sobre a morte, é um bálsamo para os corações aflitos e uma fonte de força para aqueles que enfrentam momentos de tribulação.

A Páscoa como expressão do amor de Deus

A Páscoa também é um momento de profunda reflexão sobre o amor de Deus pela humanidade. O sacrifício de Jesus Cristo na cruz é a expressão máxima desse amor, um amor que se entrega por inteiro para salvar a humanidade de seus pecados e oferecer a oportunidade de uma vida eterna.

A Páscoa como convite à transformação pessoal

A mensagem da Páscoa também nos convida à transformação pessoal. A ressurreição de Cristo representa a oportunidade de renascer para uma vida nova, livre das amarras do pecado e da morte. É um convite a abandonarmos velhos hábitos e vícios e a abraçarmos valores como o amor, o perdão e a compaixão.

Conclusão

A Páscoa é um momento de júbilo e celebração, mas também de profunda reflexão e compromisso com os valores que fundamentam a fé cristã. É tempo de celebrar a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da luz sobre as trevas. É tempo de renovar a fé, fortalecer a esperança e abraçar o amor de Deus que se manifesta na ressurreição de Jesus Cristo.

Referências:

Boff, Leonardo. "Teologia da Páscoa". São Paulo: Editora Vozes, 2008.

Rahner, Karl. "Teologia da Ressurreição". São Paulo: Editora Loyola, 1977.

Qual Era a Real Aparência de Jesus, Segundo Historiadores

Um homem branco, barbudo, de longos cabelos castanhos claros e olhos azuis. Essa é a imagem mais conhecida de Jesus Cristo, adotada o longo de séculos e séculos de eurocentrismo — tanto na arte quanto na religião.

Apesar de ser um retrato já conhecido pela maior parte dos cerca de 2 bilhões de cristãos no mundo, essa é uma construção que pouco deve ter tido a ver com a realidade.

O Jesus histórico, apontam especialistas, muito provavelmente era moreno, baixinho e mantinha os cabelos aparados, como os outros judeus de sua época.

A dificuldade para saber como era a aparência de Jesus vem da própria base do cristianismo: a Bíblia, conjunto de livros sagrados cujo Novo Testamento narra a vida de Jesus — e os primeiros desdobramentos de sua doutrina — não faz qualquer menção que indique como ele era fisicamente.

"Nos evangelhos ele não é descrito fisicamente. Nem se era alto ou baixo, bem-apessoado ou forte. A única coisa que se diz é sua idade aproximada, cerca de 30 anos", comenta a historiadora neozelandesa Joan E. Taylor, autora do livro What Did Jesus Look Like? (Qual era a aparência de Jesus, em tradução livree professora do Departamento de Teologia e Estudos Religiosos do King's College de Londres.

"Essa ausência de dados é muito significativa. Parece indicar que os primeiros seguidores de Jesus não se preocupavam com tal informação. Que para eles era mais importante registrar as ideias e os papos desse cara do que dizer como ele era fisicamente", afirma o historiador André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro Jesus Histórico - Uma Brevíssima Introdução.

Em 2001, para um documentário produzido pela BBC, o especialista forense em reconstruções faciais britânico Richard Neave utilizou conhecimentos científicos para chegar a uma imagem que pode ser considerada próxima da realidade.

A partir de três crânios do século 1, de antigos habitantes da mesma região onde Jesus teria vivido, ele e sua equipe recriaram, utilizando modelagem 3D, como seria um rosto típico que pode muito bem ter sido o de Jesus.

Esqueletos de judeus dessa época mostram que a altura média era de 1,60 m e que a grande maioria deles pesava pouco mais de 50 quilos. A cor da pele é uma estimativa.

Taylor chegou a conclusões semelhantes sobre a fisionomia de Jesus.

"Os judeus da época eram biologicamente semelhantes aos judeus iraquianos de hoje em dia. Assim, acredito que ele tinha cabelos de castanho-escuros a pretos, olhos castanhos, pele morena. Um homem típico do Oriente Médio", afirma.

"Certamente ele era moreno, considerando a tez de pessoas daquela região e, principalmente, analisando a fisionomia de homens do deserto, gente que vive sob o sol intenso", comenta o designer gráfico brasileiro Cícero Moraes, especialista em reconstituição facial forense com trabalhos realizados para universidades estrangeiras.

Moraes já fez reconstituição facial de 11 santos católicos - e criou uma imagem científica de Jesus Cristo a pedido da reportagem.

"O melhor caminho para imaginar a face de Jesus seria olhar para algum beduíno daquelas terras desérticas, andarilho nômade daquelas terras castigadas pelo sol inclemente", diz o teólogo Pedro Lima Vasconcellos, professor da Universidade Federal de Alagoas e autor do livro O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos.

Outra questão interessante é a cabeleira. Na Epístola aos Coríntios, Paulo escreve que "é uma desonra para o homem ter cabelo comprido".

O que indica que o próprio Jesus não tivesse tido madeixas longas, como costuma ser retratado.

"Para o mundo romano, a aparência aceitável para um homem eram barbas feitas e cabelos curtos. Um filósofo da antiguidade provavelmente tinha cabelo curto e, talvez, deixasse a barba por fazer", afirma a historiadora Joan E. Taylor.

Chevitarese diz que as primeiras iconografias conhecidas de Jesus, que datam do século 3, traziam-no como um jovem imberbe e de cabelos curtos.

"Era muito mais a representação de um jovem filósofo, um professor, do que um deus barbudo", pontua ele.

"No centro da iconografia paleocristã, Cristo aparece sob diversas angulações: com o rosto barbado, como um filósofo ou mestre; ou imberbe, com o rosto apolíneo; com o pálio ou a túnica; com o semblante do deus Sol ou de humilde pastor", contextualiza a pesquisadora Wilma Steagall De Tommaso, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e do Museu de Arte Sacra de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Teologia e Ciências da Religião.

Imagens

Joan acredita que as imagens que se consolidaram ao longo dos séculos sempre procuraram retratar o Cristo, ou seja, a figura divina, de filho de Deus — e não o Jesus humano.

"E esse é um assunto que sempre me fascinou. Eu queria ver Jesus claramente", diz.

A representação de Jesus barbudo e cabeludo surgiu na Idade Média, durante o auge do Império Bizantino. O professor Chevitarese diz que nesse período começaram a retratar a figura de Cristo como um ser invencível, semelhante fisicamente aos reis e imperadores da época.

"Ao longo da história, as representações artísticas de Jesus e de sua face raras vezes se preocuparam em apresentar o ser humano concreto que habitou a Palestina no início da era cristã", diz o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Nas Igrejas Católicas do Oriente, o ícone de Cristo deve seguir uma série de regras para que a imagem transmita essa outra percepção da realidade de Cristo. Por exemplo, a testa é alta, com rugas que normalmente se agrupam entre os olhos, sugerindo a sabedoria e a capacidade de ver além do mundo material, nas cenas com várias pessoas ele é sempre representado maior, indicando sua ascendência sobre o ser humano normal, e na cruz é representado vivo e na glória, indicando, desde aí, a sua ressurreição."

Como a Igreja ocidental não criou tais normas, os artistas que representaram Cristo ao longo dos séculos o criaram ao seu modo.

"Pode ser uma figura doce ou até fofa em muitas imagens barrocas ou um Cristo sofrido e martirizado como nas obras de Caravaggio ou Goya", pontua Ribeiro Neto.

"O problema da representação fiel ao personagem histórico é uma questão do nosso tempo, quando a reflexão crítica mostrou as formas de dominação cultural associadas às representações artísticas", prossegue o sociólogo.

"Nesse sentido, o problema não é termos um Cristo loiro de olhos azuis. É termos fiéis negros ou mulatos, com feições caboclas, imaginando que a divindade deve se apresentar com feições europeias porque essas representam aqueles que estão 'por cima' na escala social."

Essa distância entre o Jesus "europeu" e os novos fiéis de países distantes foi reduzida na busca por uma representação bem mais aproximada, um "Jesus étnico", segundo o historiador Chevitarese.

"Retratos de Jesus em Macau, antiga colônia portuguesa na China, mostram-no de olhos puxados, com a forma de se vestir própria de um chinês. Na Etiópia, há registros de um Jesus com feições negras."

No Brasil, o Jesus "europeu" convive hoje com imagens de um Cristo mais próximo dos fiéis, como nas obras de Cláudio Pastro (1948-2016), considerado o artista sacro mais importante do país desde Aleijadinho. Responsável por painéis, vitrais e pinturas do interior do Santuário Nacional de Aparecida, Pastro sempre pintou Cristo com rostos populares brasileiros.

O teólogo Francisco Catão, autor do livro Catecismo e Catequese, entre outros, defende que as feições de Jesus pouco importam para os religiosos.

"Nunca me ocupei diretamente da aparência física de Jesus. Na verdade, a fisionomia física de Jesus não tem tanta importância quanto o ar que transfigurava de seu olhar e gestos, irradiando a misericórdia de Deus, face humana do Espírito que o habitava em plenitude. Fisionomia bem conhecida do coração dos que nele creem", diz.

Ilustração feita por especialista Richard Neave para documentário da BBC em 2001© BBC

Fonte: MSN/BBC

NOTA DO EDITOR:

A Bíblia Sagrada não descreve a aparência física de Jesus Cristo, mas descreve com excelência o seu caráter e a sua natureza divina. Como está escrito no profeta Isaías 53:1-5

¹ Quem creu em nossa mensagem?

  A quem o Senhor revelou seu braço forte?

² Meu servo cresceu em sua presença,

  como tenro broto verde,

  como raiz em terra seca.

  Não havia nada de belo nem majestoso em sua aparência,

  nada que nos atraísse.

³ Foi desprezado e rejeitado,

  homem de dores, que conhece o sofrimento mais profundo.

  Demos as costas para ele e desviamos o olhar;

  ele foi desprezado, e não nos importamos.

⁴ Apesar disso, foram as nossas enfermidades que ele tomou sobre si,

  e foram as nossas doenças que pesaram sobre ele.

  Pensamos que seu sofrimento era castigo de Deus,

  castigo por sua culpa.

⁵ Mas ele foi ferido por causa de nossa rebeldia

  e esmagado por causa de nossos pecados.

  Sofreu o castigo para que fôssemos restaurados

  e recebeu açoites para que fôssemos curados. 

Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho. Religião vem dos homens; "O Evangelho é o poder de Deus para a salvação por meio de Jesus Cristo". Religião é o ópio do povo; Salvação é presente de Deus ao homem perdido. Religião é história do homem pecador que precisa fazer alguma coisa para o seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. Religião procura um deus; O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra no caminho errado. "Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido" (Mateus 18:11). O Evangelho muda o ser humano por dentro por meio da presença do Espírito Santo de Deus em seu coração. Nenhuma religião tem um salvador ressuscitado, que perdoa os pecados e dá vida eterna, pois só Jesus Cristo venceu a morte. Por isso, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova nesta vida e vida eterna no reino de Deus. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "E o sangue de Jesus , Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7). Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador e como único Senhor de sua vida. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações"; "Hoje é o dia da Salvação". E depois de aceitar a Cristo Ele diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14:15). "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (João 15:10). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21).

Tremendo Testemunho de Carlos Arteaga: Deus Fechou a Boca de Onças e Sucuri Para Não Devorá-lo, e Enviou Anjos Para Alimentá-lo e Protegê-lo

Testemunho e entrevista com o Pastor Carlos Arteaga, que sobreviveu após onze dias em decomposição depois de ser vítima de um acidente de avião na selva amazônica da Venezuela.

Em 12 de outubro de 1999, Arteaga estava a bordo de um vôo de Ayacucho para Manapiare, ambas cidades da Venezuela. O avião caiu cinco minutos antes de terminar a curta viagem de 45 minutos. O avião caiu na densa selva amazônica, matando instantaneamente 5 dos 8 passageiros a bordo. Arteaga destacou que ele e os outros dois sobreviventes, uma menina e um jovem, ambos cristãos, também sobreviveram e não sofreram ferimentos graves.

Ele sofreu um ferimento grave no topo da cabeça e cortes nos braços e nas mãos. Outro ferimento grave na parte inferior da perna direita, suas feridas já estavam pútridas e com muitos vermes, rodeadas de cadáveres em decomposição.

Arteaga diz que Deus colocou um arco-íris perto de onde o avião caiu, o que ele acha que evitou milagrosamente o mau cheiro dos cinco cadáveres, também enviou anjos para protegê-lo de animais selvagens e espíritos demoníacos e lhe forneceu comida.

Dez dias após o acidente, um grupo de resgate de nove pessoas o encontrou. “Quando chegaram, viram o arco-íris, um dos anjos e muitos abutres no topo das árvores.” Depois que o grupo o carregou numa maca, os abutres desceram para se alimentar dos cadáveres. “O grupo testemunhou que Deus me salvou de forma sobrenatural”, disse ele. “Eu disse a eles que o anjo do Senhor estava ao meu redor.”

No dia seguinte, Arteaga foi levado ao hospital onde foi submetido a nove cirurgias e passou nove meses se recuperando. Ele recebeu uma prótese para substituir a perna direita que perdeu e os médicos implantaram uma placa de metal em sua cabeça e parafusos em seus braços. “Doze dos melhores médicos da Venezuela vieram me ver no hospital e me disseram que tinham 12 razões pelas quais eu não deveria estar vivo”, disse Arteaga. «Disseram-me que era impossível para ele estar rodeado de cinco cadáveres e ainda assim sobreviver. Eu lhes disse que no Salmo 91:3 está escrito: ‘Ele te livrará da armadilha do caçador e da peste destruidora.’”

Para cumprir o pacto que fez com Deus desde o acidente, Arteaga desistiu de sua carreira como instaladora de torres de televisão e rádio para se tornar evangelista em tempo integral.






Fonte: 

Diagrama Profético: "A Operação do Erro" - Eventos Finais Antes do Retorno de Jesus Cristo

 




Robótica, Inteligência Artificial, Transhumanismo e a Bíblia

 


Reflexões Teológicas sobre a Tecnologia: 

Uma Análise à Luz dos Textos Bíblicos


Por: Jorge Schemes


Resumo

Este artigo propõe uma análise crítica das ideias sobre os impactos da robótica, inteligência artificial (IA) e transhumanismo nas religiões, especialmente contrastando com ensinamentos bíblicos fundamentais. Através da exegese de textos sagrados, busca-se argumentar que, embora a tecnologia possa redefinir práticas humanas, ela não substitui a essência das crenças e valores religiosos. Examina-se como os princípios bíblicos podem oferecer uma perspectiva equilibrada sobre a relação entre fé e inovação tecnológica.


Introdução

O avanço tecnológico, especialmente no campo da robótica, IA e transhumanismo, levanta questões pertinentes sobre a natureza da humanidade, da espiritualidade e da ética. Enquanto alguns argumentam que estas inovações podem desafiar e até redefinir conceitos religiosos tradicionais (Kurzweil, 2005; Bostrom, 2005), este artigo propõe uma reflexão baseada em ensinamentos bíblicos, sugerindo que a essência da fé permanece inalterada diante da evolução tecnológica.


A Soberania Divina sobre a Criação

No coração da fé judaico-cristã está a crença na soberania de Deus sobre toda a criação, conforme expresso em Gênesis 1:1, “No princípio, Deus criou os céus e a terra”. Este versículo sublinha a autoridade de Deus sobre todas as coisas, incluindo os avanços tecnológicos humanos. A robótica e a IA, por mais avançadas que sejam, não diminuem a soberania de Deus, mas podem ser vistas como manifestações da capacidade criativa humana concedida por Ele (Gênesis 1:27).


A Imago Dei e o Transhumanismo

O conceito de Imago Dei, ou a imagem de Deus no homem (Gênesis 1:26-27), é fundamental para entender a posição bíblica sobre o transhumanismo. Enquanto o transhumanismo busca transcender os limites humanos por meio da tecnologia, a Bíblia ensina que o valor e a dignidade humanos derivam de sermos criados à imagem de Deus, não de nossas capacidades físicas ou intelectuais. Portanto, a busca por aprimoramento através da tecnologia não deve substituir ou desvalorizar nossa identidade intrínseca como seres criados por Deus.


Tecnologia, Serviço e Idolatria

A Bíblia não se opõe ao uso de tecnologia; de fato, a sabedoria e a inovação são vistas como dons de Deus (Provérbios 8:12; Eclesiastes 7:25). No entanto, ela adverte contra a idolatria, ou seja, a elevação de qualquer coisa acima de Deus (Êxodo 20:3-4). Quando a tecnologia, seja robótica, IA ou transhumanismo, é colocada em um pedestal, substituindo a dependência e a adoração a Deus, ela se torna um ídolo. Assim, é crucial que a tecnologia seja utilizada como uma ferramenta para servir à humanidade e glorificar a Deus, não como um fim em si mesma.


Comunidade, Conexão e a Igreja

Atos dos Apóstolos 2:42-47 descreve a igreja primitiva como uma comunidade de fé centrada no ensino dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. A experiência coletiva da fé e a importância da comunidade são aspectos centrais da vida religiosa. Enquanto a tecnologia pode facilitar a conexão, ela não substitui a importância da reunião física, do toque humano e da presença compartilhada na prática religiosa.


Conclusão

Os textos bíblicos oferecem uma perspectiva rica e multifacetada sobre a relação entre fé e tecnologia. Embora a robótica, a IA e o transhumanismo apresentem novas questões e desafios, os princípios fundamentais da Bíblia sobre a soberania de Deus, a dignidade humana, o uso ético da tecnologia e a importância da comunidade fornecem um alicerce sólido para navegar nesse território inexplorado. A fé, em sua essência, transcende as capacidades tecnológicas, convidando a humanidade a buscar uma relação mais profunda com o Criador, independentemente dos avanços materiais.


Referências

Bíblia Sagrada. Gênesis 1:1, 1:26-27; Êxodo 20:3-4; Provérbios 8:12; Eclesiastes 7:25; Atos 2:42-47.


Kurzweil, R. (2005). The Singularity is Near: When Humans Transcend Biology. Penguin.


Bostrom, N. (2005). In Defense of Posthuman Dignity. Bioethics, 19(3), 202-214.