Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho. Religião vem dos homens; "O Evangelho é o poder de Deus para a salvação por meio de Jesus Cristo". Religião é o ópio do povo; Salvação é presente de Deus ao homem perdido. Religião é história do homem pecador que precisa fazer alguma coisa para o seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. Religião procura um deus; O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra no caminho errado. "Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido" (Mateus 18:11). O Evangelho muda o ser humano por dentro por meio da presença do Espírito Santo de Deus em seu coração. Nenhuma religião tem um salvador ressuscitado, que perdoa os pecados e dá vida eterna, pois só Jesus Cristo venceu a morte. Por isso, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova nesta vida e vida eterna no reino de Deus. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "E o sangue de Jesus , Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7). Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador e como único Senhor de sua vida. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações"; "Hoje é o dia da Salvação". E depois de aceitar a Cristo Ele diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14:15). "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (João 15:10). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21).

Pesquisar No Blog:

Daniel 11 - Leitura, Estudo e Reflexão


Daniel11


1 sendo que, no primeiro ano de Dario, rei dos medos, ajudei-o e dei-lhe apoio.
2 "Agora, pois, vou dar-lhe a conhecer a verdade: Outros três reis aparecerão na Pérsia, e depois virá um quarto rei, que será bem mais rico do que todos os outros. Quando ele tiver conquistado o poder com sua riqueza, instigará todos contra o reino da Grécia.
3 Então surgirá um rei guerreiro, que governará com grande poder e fará o que quiser.
4 Depois que ele surgir, o seu império se desfará e será repartido para os quatro ventos do céu. Não passará para os seus descendentes, e o império não será poderoso como antes, pois será desarraigado e dado a outros.
5 "O rei do sul se tornará forte, mas um dos seus príncipes se tornará ainda mais forte que ele e governará o seu próprio reino com grande poder.
6 Depois de alguns anos, eles se tornarão aliados. A filha do rei do sul fará um tratado com o rei do norte, mas ela não manterá o seu poder, nem ele conservará o dele. Naqueles dias ela será entregue à morte, junto com sua escolta real e com seu pai e com aquele que a apoiou.
7 "Alguém da linhagem dela se levantará para tomar-lhe o lugar. Ele atacará as forças do rei do norte e invadirá a sua fortaleza; lutará contra eles e será vitorioso.
8 Também se apoderará dos deuses deles, das suas imagens de metal e dos seus utensílios valiosos de prata e de ouro, e os levará para o Egito. E por alguns anos ele deixará o rei do norte em paz.
9 Então o rei do norte invadirá as terras do rei do sul, mas terá que se retirar para a sua própria terra.
10 Seus filhos se prepararão para a guerra e reunirão um grande exército, que avançará como uma inundação irresistível e levará os combates até a fortaleza do rei do sul.
11 "Em face disso, o rei do sul marchará furioso para combater o rei do norte, que o enfrentará com um enorme exército, mas mesmo assim será derrotado.
12 Quando o exército for vencido, o rei do sul se encherá de orgulho e matará milhares, mas o seu triunfo será breve.
13 Pois o rei do norte reunirá um outro exército, maior do que o primeiro; e depois de alguns anos voltará a atacá-lo com um exército enorme e bem equipado.
14 "Naquela época muitos se rebelarão contra o rei do sul. E os homens violentos do povo a que você pertence se revoltarão para cumprirem esta visão, mas não terão sucesso.
15 Então o rei do norte virá e construirá rampas de cerco e conquistará uma cidade fortificada. As forças do sul serão incapazes de resistir; mesmo as suas melhores tropas não terão forças para resistir.
16 O invasor fará o que bem entender; ninguém conseguirá resistir-lhe. Ele se instalará na Terra Magnífica e terá poder para destruí-la.
17 Virá com o poder de todo o seu reino e fará uma aliança com o rei do sul. Ele lhe dará uma filha em casamento a fim de derrubar o reino, mas o seu plano não terá sucesso nem o ajudará.
18 Então ele voltará a atenção para as regiões costeiras e tomará muitas delas, mas um comandante dará fim à arrogância dele e lhe devolverá a sua arrogância.
19 Depois disso ele se dirigirá para as fortalezas de sua própria terra, mas tropeçará e cairá, para nunca mais aparecer.
20 "Seu sucessor enviará um cobrador de impostos para manter o esplendor real. Contudo, em poucos anos ele será destruído, ainda que não com ira nem em combate.
21 "Ele será sucedido por um ser desprezível, a quem não tinha sido dada a honra da realeza. Este invadirá o reino quando o povo do reino sentir-se seguro, e ele se apoderará dele mediante intrigas.
22 Então um exército avassalador será arrasado diante dele; tanto o exército como um príncipe da aliança serão destruídos.
23 Depois de um acordo feito com ele, agirá traiçoeiramente, e com apenas uns poucos chegará ao poder.
24 Quando as províncias mais ricas se sentirem seguras, ele as invadirá e realizará o que nem seus pais nem seus antepassados conseguiram. Distribuirá despojos, saques e riquezas entre seus seguidores. Ele tramará a tomada de fortalezas, mas só por algum tempo.
25 "Com um grande exército juntará suas forças e sua coragem contra o rei do sul. O rei do sul guerreará com um exército grande e poderoso, mas não conseguirá resistir por causa dos golpes tramados contra ele.
26 Mesmo os que estiverem sendo alimentados pelo rei tentarão destruí-lo; seu exército será arrasado, e muitos cairão em combate.
27 Os dois reis, com seus corações inclinados para o mal, sentarão à mesma mesa e mentirão um para o outro, mas sem resultado, pois o fim só virá no tempo determinado.
28 O rei do norte voltará para a sua terra com grande riqueza, mas o seu coração estará voltado contra a santa aliança. Ele empreenderá ação contra ela e então voltará para a sua terra.
29 "No tempo determinado ele invadirá de novo o sul, mas dessa vez o resultado será diferente do anterior.
30 Navios das regiões da costa ocidental se oporão a ele, e ele perderá o ânimo. Então se voltará e despejará sua fúria contra a santa aliança. Ele retornará e será bondoso com aqueles que abandonarem a santa aliança.
31 "Suas forças armadas se levantarão para profanar a fortaleza e o templo, acabarão com o sacrifício diário e colocarão o sacrilégio terrível.
32 Com lisonjas corromperá aqueles que tiverem violado a aliança, mas o povo que conhece o seu Deus resistirá com firmeza.
33 "Aqueles que são sábios instruirão a muitos, mas por certo período cairão pela espada e serão queimados, capturados e saqueados.
34 Quando caírem, receberão uma pequena ajuda, e muitos que não são sinceros se juntarão a eles.
35 Alguns dos sábios tropeçarão para que sejam refinados, purificados e alvejados até a época do fim, pois isso só virá no tempo determinado.
36 "O rei fará o que bem entender. Ele se exaltará e se engrandecerá acima de todos os deuses e dirá coisas jamais ouvidas contra o Deus dos deuses. Ele terá sucesso até que o tempo da ira se complete, pois o que foi decidido irá acontecer.
37 Ele não terá consideração pelos deuses dos seus antepassados nem pelo deus preferido das mulheres, nem por deus algum, mas se exaltará acima deles todos.
38 Em seu lugar adorará um deus das fortalezas; um deus desconhecido de seus antepassados ele honrará com ouro e prata, com pedras preciosas e presentes caros.
39 Atacará as fortalezas mais poderosas com a ajuda de um deus estrangeiro e dará grande honra àqueles que o reconhecerem. Ele os fará governantes sobre muitos e distribuirá a terra, mas a um preço elevado.
40 "No tempo do fim o rei do sul se envolverá em combate, e o rei do norte o atacará com carros e cavaleiros e uma grande frota de navios. Ele invadirá muitos países e avançará por eles como uma inundação.
41 Também invadirá a Terra Magnífica. Muitos países cairão, mas Edom, Moabe e os líderes de Amom ficarão livres da sua mão.
42 Ele estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará,
43 pois ele terá o controle dos tesouros de ouro e de prata e de todas as riquezas do Egito; os líbios e os núbios a ele se submeterão.
44 Mas, informações provenientes do leste e do norte o deixarão alarmado, e irado partirá para destruir e aniquilar a muitos.
45 Armará suas tendas reais entre os mares, no belo monte santo. No entanto, ele chegará ao seu fim, e ninguém o socorrerá.

DANIEL 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS – BÍBLIA DE ESTUDO ANDREWS

Daniel 11 é um dos capítulos mais difíceis de se interpretar. Os acontecimentos descritos são, com frequência, condensados e vagos, levando às mais diversas interpretações. Existe uma concordância majoritária quanto à primeira parte; contudo, à medida que o capítulo avança, as divergências se multiplicam inclusive entre os que compartilham a mesma visão teológica. Embora nem todos os detalhes fiquem claros, a mensagem básica é que Deus é o Senhor da história e, a despeito dos governantes terrenos e de suas ações, ele vencerá o mal e salvará seu povo. Daniel 11 apresenta muitos paralelos com os cap. 8 e 9. Os intérpretes que se pautam pela abordagem histórica contínua, como esta Bíblia de estudo Andrews, costumam considerar que o capítulo tem início com o império persa, seguido pela Grécia, em particular, com duas das grandes divisões do império grego após a morte de Alexandre, o Grande. Estas duas divisões, os selêucidas (“rei do Norte”, v. 6-15, com sede na Síria) e os ptolomeus (“rei do Sul”, v. 5-15, com sede no Egito), interagiam uma com a outra e com a terra de Israel. A Grécia foi sucedida por Roma imperial, depois Roma eclesiástica e, por fim, por um poder político/religioso apóstata. Bíblia de Estudo Andrews.
ainda três reis se levantarão. Diferentemente da apresentação dos cap. 2, 7 e 8, esta profecia é narrada em linguagem literal acerca da história futura em grandes detalhes, sem representação simbólica dos poderes por meio de estátuas, animais e outros itens semelhantes. … Em Daniel 11 fala-se dos governantes sem citar nomes, por isso devemos identificá-los pelas descrições. embora a primeira parte do capítulo seja relativamente clara, à medida que ele avança, torna-se cada vez mais difícil identificar as as pessoas exatas e os acontecimentos a que o texto se refere. Bíblia de Estudo Andrews.
empregará tudo contra o reino da Grécia. O quarto rei depois de Ciro foi Xerxes (486-465 a.C.). Ele planejou uma grande invasão à Grécia, que acabou falhando. Bíblia de Estudo Andrews.
Depois, se levantará um rei poderoso. Este é Alexandre, o Grande (336-323 a.C.), cujo império foi dividido em quatro reis gregos (v. 4; comparar com 8:8, 21, 22). Observe que, após a Pércia, sob a liderança de Xerxes , perder a batalha para a Grécia 11:2), o cap. 11 ignora todos os outros reis persas (de 465 a.C. em diante) e parte diretamente para o império grego (a partir de 330 a.C.). Bíblia de Estudo Andrews.
rei do Sul. Ptolomeu I Sóter (305-285 a.C.), da dinastia grega ptolomaica que governou o Egito, no sul da Palestina. Bíblia de Estudo Andrews.
um de seus príncipes. Seleuco l Nicator (305-281 a.C.), general de Alexandre que se tornou governante de Babilônia. Ele foi expulso e fugiu para o Egito, mas Ptolomeu o ajudou a reconquistar Babilônia. Seleuco expandiu muito seu domínio e fundou a dinastia selêucida, com capital na Síria, no norte da Palestina. Portanto, os reis de a dinastia são os reis do Norte do cap. 11. O fato de Seleuco ter se subordinado a Ptolomeu por um tempo explica por que ele é chamado de “um de seus príncipes”. Bíblia de Estudo Andrews.
rei do Norte. Referência ao território de Seleuco, localizado no  norte de Israel. Observe que o povo de Deus ficou preso no meio, entre o Norte e o Sul.Bíblia de Estudo Andrews.
avançará contra o reino do rei do Sul e tornará para sua terra. Em 242 a.C, Seleuco II Calínico (246-225 a.C.) tentou se vingar da invasão de Ptolomeu III, mas fracassou. Bíblia de Estudo Andrews.
11:10 Os seus filhos farão guerra. Os filhos de Seleuco II que guerrearam contra o Egito foram Seleuco III (225-223 a.C.) e Antíoco III, o Grande (223-187 a .C.). Bíblia de Estudo Andrews.
11:13 porá em campo multidão maior do que a primeira. Antíoco III se recuperou e fez preparativos para atacar novamente o Egito, naquele momento, sob o controle de Ptolomeu V
(205-180 a.C.), um menino de apenas seis anos de idade. Bíblia de Estudo Andrews.

11:14 se levantarão muitos contra o rei do Sul. Durante o reinado do jovem Ptolomeu V, muitos egípcios se rebelaram contra os senhores gregos. A Pedra de Roseta registra as concessões que os regentes de Ptolomeu fizeram a eles. Bíblia de Estudo Andrews.
11:15 O rei do Norte virá. Antíoco III derrotou um exército egípcio bem capacitado e cercou as forças egípcias restantes em Tiro. Bíblia de Estudo Andrews.
11:16 estará na terra gloriosa. Antíoco III tomou a Palestina (comparar com v. 41, 45; 8:9), antes sob domínio do Egito. Bíblia de Estudo Andrews.
11:17 e lhe dará uma jovem em casamento, para destruir o seu reino. Após se apropriar de mais territórios, Antíoco III selou um tratado de paz com Ptolomeu V, dando sua filha, Cleópatra, em casamento a ele. Bíblia de Estudo Andrews.
11:19 tropeçará, e cairá. Antíoco III foi assassinado em 187 a.C., enquanto tentava saquear o tesouro de um templo, aparentemente para pagar tributos a Roma. Bíblia de Estudo Andrews.
11:20 Levantar-se-á, depois, em lugar dele, um que fará passar um exator pela terra mais gloriosa do seu reino. Ou, “E se levantará em sua função um que fará um opressor passar pelo esplendor do reino.” … Antíoco IV Epifânio (175-164 a.C.) se enquadra na descrição: ele ficou conhecido por oprimir os judeus a partir de 167 a.C., mas eles derrotaram seus exércitos e assumiram o controle da Judeia (ver 1 e 2 Macabeus [livro judeu histórico apócrifo/não reconhecido como divinamente inspirado]). Logo depois disso, ele morreu doente (164 a.C.). Bíblia de Estudo Andrews.
11:21-39 Esta longa passagem sobre o governante “vil” e blasfemo combina com a descrição do caráter e das atividades do chifre pequeno encontrada nos cap. 7 e 8 de Daniel. A pessoa “vil” não é explicitamente chamada de “rei do Norte” nesta parte do cap. 11. Bíblia de Estudo Andrews.
11:40 – 45 Este texto retrata as tentativas do inimigo de Deus no tempo do fim de estabelecer um controle duradouro sobre todo o mundo. Os acontecimentos futuros precisos são conhecidos somente pelo Senhor. A Bíblia não faz predições proféticas para que as pessoas especulem acerca do futuro, mas para lhes fortalecer a fé após as profecias se tornarem realidade (ver as palavras de Jesus em Jo 14:29) Bíblia de Estudo Andrews.
11:41 Edom, e Moabe, e … Amom. Nações vizinhas, localizados no leste e no sul da terra de Judá. Eram ligadas a Israel por laços familiares patriarcais. Bíblia de Estudo Andrews.
11:45 o glorioso monte santo. Esta expressão designa o monte do templo, localizado na cidade de Jerusalém, chegará ao seu fim. Por causa da ascensão de Miguel (12:1). Este poder será destruído na segunda vinda de Cristo (2Ts 2:8; Ap 19:19,20). Bíblia de Estudo Andrews.
DE ONDE VIRÁ MEU SOCORRO? JESUS ESTÁ VINDO! 
DANIEL 11 

Quem alguma vez não ficou perdido no meio de uma estrada que não conhecia? Já perdeu tempo por confiar que conhecia o caminho e pegou uma estrada perigosa e engarrafada e perdeu o horário do compromisso agendado? Hoje com o GPS móveis diminuímos bastante essa tensão de não achar o caminho para chegar num determinado lugar. Inclusive com o passar dos anos redes sociais com GPS como Waze vem sendo usado por milhões de pessoas. Porém, mesmo usando os GPS modernos podemos correr alguns riscos. Faz algum tempo atrás soubemos que um casal usando o Waze, na cidade do Rio de Janeiro, o aplicativo os levou de forma equivocada para uma rua homônima dentro de um bairro extremamente perigoso, onde os dois foram assaltados e mortos. Situações assim podem acontecer comumente, talvez não com consequências tão trágicas, mas no âmbito espiritual e profético existem muitas pessoas que estão absolutamente perdidas. Lembre-se que Dan. 10 a 12 é uma mesma visão. Uma mar’eh (visão de um ser ou aparição). A visão está associada ao Ser Celestial, Miguel, o Messias antes de sua encarnação e ao anjo Gabriel intérprete em Dan. Cap.10. Todo o Cap.11 é narrado pelo anjo que está na presen-ça de Miguel igual que Daniel. Daniel, portanto, não está vendo os reis do Norte e do Sul, apenas os ouve; o que os teólogos se referem a este capítulo como uma “audiência” ao invés de uma “visão”. Aparentemente, por não ser uma visão simbólica, uma “Chazon”, não deveria haver símbolos para interpretar, mas a linguagem deveria ser literal; por exemplo, onde diz o “rei do Norte”, deveríamos entender um “rei” literal e, literalmente que vem do “Norte”. Quando menciona anos deveríamos entender anos literais (Dan. 11.6, 8, 13). Mas depois da cruz, quando Cristo fez uma nova aliança com um povo novo, o Israel espiritual, devemos entender as expressões “Norte”, “Sul”, “reis” e “tempos” (12.7,11,12), especialmente na forma espiritual ou simbólica. A frase “teu povo” já não é literal, mas espiritual; “rei do Norte” não é Babilônia nem Síria, mas a Babilônia espiritual. Tampouco o “rei do Sul” é o Egito literal, mas espiritual (Apoc. 11.7). Embora Dan. 11 seja narrado é o Profeta que contempla Cristo em glória, pois tem uma progressão histórica que o leva desde os reis da Pérsia em seu tempo, até a vinda de Miguel, a ressurreição e o reino eterno de Deus. Desta mesma maneira acontece no livro Apocalipse, as sete igrejas devem ser entendidas neste contexto, devem começar com as igrejas e a situação histórica da época de João, mas deve ter progressão ininterrupta para acabar com a vinda do Filho do Homem nas nuvens (Apoc. 1.7) e a ressurreição que pode efetuar unicamente aquele que têm “as chaves da morte e do Hades” (Apoc. 1.18). Existe um paralelo claro entre Daniel 11 e a visão de João na visão das 7 igrejas. É importante, mencionar que nesses grandes conflitos históricos Daniel só vê este Ser glorioso e triunfante vestido de linho, como o sumo sacerdote que intercede por seu povo em todos os momentos. Da mesma forma ocorre com João em Apoc. 1-3 mostrando tudo o que ocorre sobre as vicissitudes da Igreja através da história. Ele só vê este Glorioso ser intercedendo por sua igreja, mas não são mostradas as igrejas na visão. A inferência de que o Sumo Sacerdote celestial de Dan. 10-12 começa revelando o destino do Israel literal e muda depois da cruz para o Israel espiritual, a Igreja Cristã, é explícito em sua nova cruzada pós-emergência no Apocalipse, onde João diz “escrever às sete igrejas que estão na Ásia”. Apocalipse confirma o princípio hermenêutico de que a Bíblia interpreta a si mesma. O rei do Norte ou Babilônia literal já não existia no tempo de João, mas em sua revelação o arqui-inimigo do povo de Deus ainda é Babilônia, mas a Babilônia simbólica (Ap 14.8; 17.5, 18; 18.1 -4, etc.), etc. Assim como Apocalipse ilumina a revelação de Daniel; Daniel estabelece as bases para a compreensão de Apocalipse. Não podemos começar a estudar Apocalipse sem levar em conta o Sumo Sacerdote celestial que apareceu ao final de Daniel. 

I. OS REIS DA PÉRSIA (DANIEL 11:2) 
“Agora, pois, vou anunciar a você a verdade: Outros três reis aparecerão na Pérsia, e depois virá um quarto rei, que será bem mais rico do que os anteriores. Depois de conquistar o poder com sua riqueza, instigará todos contra o reino da Grécia. Apenas um versículo (Dan. 11.2) é usado neste longo capítulo para discutir a Pérsia, o que mostra uma redução de informações históricas e um aumento de informações sobre o “tempo do fim”. A declaração “Agora eu vou lhe mostrar a verdade” Dan. 11.2, no original diz: “Eu declaro”, confirmando que Daniel nestes capítulos não irá mostrar os reis e as suas batalhas, mas vai contar o que ouviu dos lábios de Gabriel. O advérbio “agora” conecta mais uma vez com essa revelação anterior em que Gabriel interveio, e deixa claro que a visão do capítulo 8 não está totalmente revelada, porque se diz assim: “agora eu vou lhe dizer a verdade”, relata o anjo. A visão de Daniel 11 é uma explicação (de Daniel 8) e ela ocorre no 3º ano do rei da Pérsia, Ciro. (Dan. 10:1) E sua incumbência é acompanhar, e interpretar (unicamente) a Daniel 8; ou seja, explica o carneiro, o bode, a ponta pequena e as ações envolvendo essas potências. Assim sendo: Daniel 8 seria o roteiro; e Daniel 11 a história desmembrada desse roteiro. O capitulo 11 de Daniel é uma interpretação de Daniel 8, não através de animais ou bestas, mas através dos reis persas, dos reis gregos, rei do sul e rei do Norte (desse último é que se deriva a ponta pequena). Daniel 11 esmiúça a mesma batalha (vista em Daniel 8) entre o carneiro e o bode, acrescentando detalhes. Pois diz quantos reis a Pérsia teria até se ocorrer tal batalha, e qual dos reis persas (a contar de Ciro) se voltaria contra o reino da Grécia (na batalha) na qual o rei grego venceria. (Dan. 11:2). Gabriel menciona “três reis na Pérsia, e o quarto”, que “seria muito mais rico do que todos eles” e levantaria “todos contra o reino da Grécia.” Depois da morte de Ciro (550-530 a.C) Veio: Cambises II, (530-522 a.E.C.), Bardiya, um impostor (chamado falso Esmérdis), (522 a.C), Dario I Hystaspes (522 a.C 486 a.C), Xerxes (Assuero) (486-465 a.C), marido da rainha Ester. 

II. O GRANDE REI DA GRÉCIA ( DANIEL 11:3,4) 
Daniel 11 após anunciar o mesmo conflito (visto em Daniel 8 entre bode e carneiro) anuncia também a vitória Grega, dizendo: “Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.” (Dan. 11:3) O “rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver” do verso 3 é Alexandre, o Grande, fundador do Império Greco-macedônio. (336a.C a 323a.C) “Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu”, diz o vers. 4. É preciso destacar o detalhe que seu reino será “quebrado e dividido” quando “se tenha levantado” e não quando se tenha envelhecido nem quando seja derrotado pela morte prematura e repentina de Alexandre, no seu auge. Os quatro ventos do céu são os quatro pontos cardiais onde se instalaram: Macedônia, Trácia, Síria e Egito dominados pelos quatro generais de Alexandre e as dinastias que os sucederam. Estes detalhes já haviam sido revelados a Daniel nos caps. 7 e 8, mas são acrescentados mais detalhes em Dan. 11 que impressionam por sua precisão: “mas não será para a sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino será desfeito, e será para outros além dele”. Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles. “ (Dan. 11:4) Alexandre o grande morreu em junho de 323 a.C, aos 32 anos, seu irmão Filipe era retardado, e o único fi lho nascido depois de sua morte foi assassinado. Seu reino foi tomado por quatro de seus generais: Ptolomeu, Seleuco, Cassandro e Lisímaco. “O rei do Sul se tornará forte, mas um dos seus príncipes se tornará ainda mais forte que ele e governará o seu próprio reino com grande poder” (Daniel 11:5,6). Depois de alguns anos, eles se tornarão aliados. A fi lha do rei do Sul fará um tratado com o rei do Norte, mas ela não manterá o seu poder, tampouco ele conservará o dele. Naqueles dias ela será entregue à morte, com sua escolta real e com seu pai e com aquele que a apoiou”. De acordo à história Ptolomeu dominou o Egito, o reino do Sul que representa o ateísmo. Inclusive Ptolomeu II e o rei Antíoco II, tentaram estabelecer paz entre seus respectivos países através de um casamento. Antíoco II deveria se casar com Berenice, fi lha de Ptolomeu II, mas teve que se divorciar de sua esposa Laodice. Esta tentativa não deu certo. Depois que seu sogro, o rei Ptolomeu morreu, ele se divorciou de Berenice e voltou para sua mulher, laodice. Laodice por sua parte envenenou Berenice e seu filho, garantindo desta maneira cruel, que seu filho Selêuco II subisse ao trono da Síria. Vimos até aqui que a profecia de Daniel 11 começa com a descrição dos reis persas e continua com Alexandre, o Grande. Na sequência o esboço profético muda para os Ptolomeu e Selêucidas, generais de Alexandre que se desenvolveram a partir da desintegração do Império. A Babilônia, representada pelo Reino do Norte, simboliza a falsa religião ou a falsa adoração. 

III. O REINADO DE ROMA (DAN. 11:21, 22, 28, 31, 33, 36) 
Daniel 10, 11,12 apresentam um alargamento progressivo dos temas tratados nas profecias anteriores, não mais a partir de babilônia, mas passa rapidamente pelo declínio e queda do Império Medo-Persa, Ascensão e queda do império Grego. Seguidamente o livro foca sua atenção sobre Roma Pagã e Roma papal, representada pelas pernas e pés da estátua do capitulo 2, pelo animal “terrível e espantoso “de Daniel capitulo 7 e o Chifre pequeno dos capítulos 7 e 8. “Seu sucessor enviará um cobrador de impostos para manter o esplendor real. Contudo, em poucos anos ele será destruído, sem necessidade de ira nem de combate” (Dan 11:20). Qual foi a nação que surgiu depois da Medo-Pérsia e Grécia, cujo rei era cobrador de impostos? Cesar Augusto, imperador Romano. “Ele será sucedido por um ser desprezível, a quem não tinha sido dada a honra da realeza. Este invadirá o reino quando o povo se sentir seguro e se apoderará do reino por meio de intrigas” (Daniel 11:21). Depois da Morte de Cesar Augusto quem o sucedeu no cargo foi Tibério Cesar. A profecia esta falando aqui acerca de um poder político que se oporia ao governo de Deus. “Então um exército avassalador será arrasado diante dele; tanto o exército como um príncipe da aliança serão destruídos” (Daniel 11:22). O termo príncipe, “Nagib “em hebraico, aparece mencionado no capitulo 9 de Daniel e se refere unicamente a Jesus como aquele que faria uma firme aliança com muitos e seria morto “quebrantado ou destruído". Tanto a morte de Cristo como a destruição de Jerusalém aconteceram debaixo do Império Romano. Mais uma prova que a Bíblia está descrevendo a história. “Suas forças armadas se levantarão para profanar a fortaleza e o templo, acabarão com o sacrifício diário e colocarão no templo o sacrilégio terrível” (Daniel 11:31). O vers. 31 descreve as ações do poder apóstata, que é o antecessor imediato (“aqueles que deixam a santa aliança”) vers. 31 começa anunciando “e tropas dele se levantarão”, ele é o governante de Roma que já não é mais o imperador, mas o Papa. As tropas aqui mencionadas se referem às de Clóvis I, rei dos francos (481-511) e Justiniano I, imperador do Leste de Roma (527-565), que apoiaram o papado. Estas tropas “profanaram o santuário, a fortaleza, tiraram o contínuo e colocaram a abominação da desolação”. O santuário terrestre já não existia no Séc. V e, embora ele estivesse vigente desde a morte do Messias, não tinha mais valor (Dan. 11.22), pois já se haviam encerrado os serviços do santuário terrenal (Dan. 9.27; Mat.27: 50-51) e o Messias ressuscitado havia inaugurado o santuário Celestial (Dan. 9.24; Heb. 8.1-2), de modo que o santuário profanado por estas tropas é o céu, onde Cristo intercede pelo seu povo. “A fortaleza” é o Monte Sião e o santuário ocupa o lugar de refúgio dos santos (Hebreus 12.18, 22-24; Apoc. 14.1). Retirar o “contínuo” se refere a suplantar o ministério sacerdotal contínuo de Cristo, por um agente humano na terra, o papa.” 

IV. O QUE MAIS FARIA ESTE PODER? 
“Com lisonjas corromperá aqueles que tiverem violado a aliança, mas o povo que conhece o seu Deus resistirá com firmeza” (Daniel 11:32). Este poder corromperia e compraria os governantes que estivesses dispostos a violar a lei de Deus por meio de leis civis. Ou seja, a todos aqueles que violassem a Aliança do Senhor escrita na sua palavra. Clóvis é o primeiro rei alemão convertido ao catolicismo em 496, ele foi a partir desde esse momento, o protetor da Igreja, em 507 suas tropas conquistaram os visigodos arianos em 508 e entregou uma coroa de ouro ao Papa, rendendo a vitória ao bispo de Roma. Nesse momento se começa a contar os 1.290 dias da profecia (Dan. 12.11-12). “O código [de Justiniano] tornou-se o fundamento da jurisprudência de todos os estados da cristandade. Nenhum código de lei terrestre era mais abrangente ou permanente e se manteve como base do direito civil e eclesiástico da Europa, até que na Revolução Francesa foi interrompido e substituído com o Código de Napoleão” . Estes eventos deram começo com o período de supremacia papal (538-1798, Dan. 7.25; 12.7), período descrito nos versos seguintes. Que faria este poder com àqueles que permanecessem fieis à aliança ( Lei de Deus )? “Aqueles que são sábios instruirão a muitos, mas por certo período cairão à espada e serão queimados, capturados e saqueados” (Daniel 11:33). Aqui estão todos os fieis cristãos da aliança feita com o sangue do Messias, os valdenses, os albigenses, e outros grupos cristãos que preferiram o exílio ou a morte a aceitar apostasia de um “evangelho” centrado no homem. Dentre esses sábios existiam muitos monges, freiras e frades que desde dentro da Igreja Romana se opuseram aos enganos e trabalharam pelo reino dos céus. Infelizmente “por alguns dias cairão pela espada e pelo fogo, em cativeiro e despojo”, representados aqui pelos “1260 dias” ou 3,5 tempos de Dan. 7.25, durante o período da Inquisição e as Cruzadas. 

CONCLUSÃO 
Neste capitulo, um dos mais difíceis da Bíblia encontramos os poderes do mal lutando contra o reino de Deus. Satanás usa agora reis, reinos, impérios para executar seus planos de acorrentar o ser humano e desvirtuar a adoração ao Criador e sua palavra. Mas todas as tentativas são em vão. Cristo finalmente vencerá. Conforme diz: “Mas informações provenientes do Leste e do Norte o deixarão alarmado, e irado partirá para destruir e aniquilar muito povo. Armará suas tendas reais entre os mares, no belo e santo Monte. No entanto, ele chegará ao seu fi m, e ninguém o socorrerá. “Daniel 11:44,45. A Bíblia garante que Jesus se levantará, Miguel o Grande príncipe Virá a libertar a seus fi lhos. A volta de Jesus é o clímax da redenção de todas as eras e de todos os tempos. O mais importante é que hoje você pode aceitar esse Rei maravilhoso em sua vida e começar desde agora a vivenciar o seu reino. Não desista, nem pense que tudo está perdido quando ver as forças do mal se arregimentando, pois Deus sempre cumpre seus propósitos e ele é soberano neste vasto universo. Gostaria de aceitar o convite para aceitar a Cristo como seu salvador , caminhar com ele até quando ele voltar para lhe buscar ?

Daniel 11 - Slides

2 comentários:

Unknown disse...

Excelente estudo e explicações sobre a palavra.
Deus os abençõe.

Unknown disse...

Todo os leitores da biblia,deve entender as restriçôe da mesma.Não sò entende-lá ,mas ensina-las