Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho. Religião vem dos homens; "O Evangelho é o poder de Deus para a salvação por meio de Jesus Cristo". Religião é o ópio do povo; Salvação é presente de Deus ao homem perdido. Religião é história do homem pecador que precisa fazer alguma coisa para o seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. Religião procura um deus; O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra no caminho errado. "Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido" (Mateus 18:11). O Evangelho muda o ser humano por dentro por meio da presença do Espírito Santo de Deus em seu coração. Nenhuma religião tem um salvador ressuscitado, que perdoa os pecados e dá vida eterna, pois só Jesus Cristo venceu a morte. Por isso, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova nesta vida e vida eterna no reino de Deus. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "E o sangue de Jesus , Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7). Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador e como único Senhor de sua vida. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações"; "Hoje é o dia da Salvação". E depois de aceitar a Cristo Ele diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14:15). "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (João 15:10). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21).

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Daniel 7 - Leitura, Estudo e Reflexão



Daniel – Capítulo 7

1 Certa noite, durante o primeiro ano de Belsazar como rei da Babilônia, Daniel se deitou na sua cama e sonhou e no sonho teve visões. Quando acordou, ele escreveu aquilo que tinha sonhado.
2 Aqui está o que ele escreveu: No sonho que tive naquela noite, eu vi os ventos soprando de todas as direções e agitando as águas do mar imenso.
3 De repente, saíram do mar quatro monstros enormes, diferentes uns dos outros.
4 O primeiro parecia um leão, mas tinha asas de águia. Enquanto eu olhava, as suas asas foram arrancadas, e ele foi posto de pé para que andasse como homem. E foi dada a ele uma mente humana.
5 O segundo monstro era parecido com um urso. Ele se levantou nas patas de trás e segurava três costelas na boca. E uma voz lhe dizia: “Vá e coma muita carne.”
6 Depois, vi o terceiro monstro, e este era parecido com um leopardo. Ele tinha quatro cabeças e nas costas tinha quatro asas, como asas de ave. A este animal foi dada a autoridade para reinar.
7 O quarto monstro que vi naquela visão era terrível, espantoso e muito forte. Tinha enormes dentes de ferro e com eles despedaçava e devorava as suas vítimas; o que sobrava ele esmagava com as patas. Esse monstro era diferente dos outros três e tinha dez chifres.
8 Eu estava olhando os chifres com atenção e notei outro chifre, menor, que nasceu entre os outros. Três chifres foram arrancados para dar lugar a esse chifre menor, que tinha olhos, como os de gente, e uma boca que falava com muito orgulho.
9 Continuei olhando e vi que foram postos alguns tronos. Num deles, assentou-se aquele que sempre existiu. A sua roupa era branca como a neve, e os seus cabelos eram brancos como a lã. O trono e as suas rodas pareciam labaredas de fogo,
10 e de um lugar em frente do trono saía um rio de fogo. Havia ali milhares de pessoas que adoravam aquele que estava sentado no trono, e muitos milhões estavam de pé na presença dele. Começou o julgamento, e foram abertos os livros.
11 Continuei olhando, pois o chifre pequeno ainda estava dizendo palavras orgulhosas. E vi quando o quarto monstro foi morto; e o seu corpo foi despedaçado e jogado no fogo.
12 Quanto aos outros monstros, o poder que tinham foi tirado deles, mas não foram mortos; foi dado a eles mais um pouco de tempo para viverem.
13 Na mesma visão que tive naquela noite, vi um ser parecido com um homem, que vinha entre as nuvens do céu. Ele foi até o lugar onde estava aquele que sempre existiu e foi apresentado a ele.
14 Deram-lhe o poder, a honra e a autoridade de rei, a fim de que os povos de todas as nações, línguas e raças o servissem. O seu poder é eterno, e o seu reino não terá fim.
15 As visões me espantaram, e eu fiquei preocupado com o que tinha visto.
16 Cheguei perto de um dos que estavam ali e pedi que me explicasse o que eu tinha visto. Então ele explicou assim:
17 – Os quatro monstros enormes são quatro reis que vão dominar o mundo.
18 Mas o reino será dado ao povo do Deus Altíssimo, e esse povo reinará para sempre.
19 Eu quis saber também a explicação a respeito do quarto monstro, que era diferente dos outros três, que era terrível e tinha dentes de ferro e unhas de bronze, que despedaçava e devorava as suas vítimas e que esmagava com as patas aquilo que sobrava.
20 Pedi também que me explicasse os dez chifres que esse monstro tinha na cabeça e o outro chifre que havia crescido, derrubando três chifres; esse chifre, que parecia mais forte do que os outros, tinha olhos e uma boca que falava com muito orgulho.
21 Enquanto eu olhava, esse chifre começou a lutar contra o povo de Deus e estava vencendo,
22 até que chegou aquele que sempre existiu. Ele julgou a favor do povo do Deus Altíssimo, pois havia chegado o tempo de esse povo começar a reinar.
23 A explicação que recebi foi esta: – O quarto monstro é um rei, e o reino dele será bem diferente dos outros. Ele conquistará o mundo inteiro, destruirá todas as nações e as deixará arrasadas.
24 Os dez chifres representam dez reis que governarão esse reino. Depois deles, aparecerá outro rei que será diferente dos primeiros; ele derrotará três reis.
25 Ele falará contra Deus e perseguirá o povo do Deus Altíssimo. Procurará mudar a Lei de Deus e os tempos das festas religiosas. O povo de Deus será dominado por ele durante três anos e meio.
26 Mas depois disso o tribunal o condenará, e assim ele perderá o seu reino, e o seu poder acabará para sempre.
27 Mas o reino, o poder e a glória serão dados ao povo do Deus Altíssimo, e eles governarão o mundo inteiro para sempre; todos os outros povos os servirão, todos lhes obedecerão.
28 Aqui termina a explicação. Eu continuei muito preocupado com os meus pensamentos, e o meu rosto ficou pálido. Mas eu não disse nada a ninguém.

DANIEL 7 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

No primeiro ano de Belsazar. Antes dos eventos registrados nos cap. 5 e 6. Bíblia de Estudo Andrews.
quatro ventos. Esta expressão pode se referir aos quatro pontos cardeais (comparar com 8:8; Jr 49:36; Zc 2:6). Bíblia de Estudo Andrews.
Leão … asas de águia. Um símbolo apropriado para Babilônia. O leão alado é encontrado em objetos de arte babilônicos. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 903.
Um urso. O império persa, ou medo-persa, correspondente à prata da estátua. CBASD, vol. 4, p. 903.
sobre um de seus lados. … os persas … se tornaram o poder dominante poucos anos antes do império duplo conquistar Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 904.
Três costelas. … símbolo dos três poderes principais conquistados pelo império medo-persa: Lídia, Babilônia e Egito. CBASD, vol. 4, p. 904.
Semelhante a um leopardo.  O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável por sua velocidade e agilidade. … identificado em Dn 8:21 como “Grécia”. … Não deve ser confundido com a Grécia do período clássico, visto que este período precedeu a queda da Pérsia. … é o império semigrego macedônico de Alexandre, o Grande …, que inaugurou o que é chamado de período helenístico. CBASD, vol. 4, p. 904.
… quatro asas de ave. O símbolo descreve adequadamente a rapidez fulminante com que Alexandre e os macedônios, em menos de uma década, chegaram a se apoderar do maior império do mundo até então. CBASD, vol. 4, p. 905.
quatro cabeças. Obviamente, equivalem aos quatro chifres do bode [8:8], que representava os quatro reinos [Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu] (mais tarde reduzidos a três [com a eliminação de Lisímaco]) que ocuparam o território ocupado por Alexandre. CBASD, vol. 4, p. 905.
… refletem o fato de que o império grego/macedônico de Alexandre, o Grande, foi [inicialmente] dividido em quatro reinos  depois de sua morte. Bíblia de Estudo Andrews.
quarto animal, terrível, espantoso. Este monstro não parecia com nenhuma espécie de animal que Daniel soubesse identificar. Bíblia de Estudo Andrews.
A história mostra claramente que o poder mundial que sucedeu o terceiro império dessa profecia é Roma. No entanto, a transição foi gradual, de modo que é impossível apontar para evento específico que indique o momento da mudança. CBASD, vol. 4, p. 906.
Grandes dentes de ferro. … retratam crueldade e força. … Roma devorou nações e povos em suas conquistas. Algumas cidades inteiras foram destruídas. como no caso de Corinto, em 146 a.C. CBASD, vol. 4, p. 907.
Dez chifres. …há razão para entender esses “dez reis” também como reinos… As sucessivas invasões do império romano por parte de várias tribos germânicas e a substituição dele por vários estados separados e monarquias são fatos bem comprovados pela história.  … [Uma das listas compiladas pelos historiadores é:] ostrogodos, visdigodos, francos, vândalos, suevos, alamanos, anglo-saxões, hérulos, lomardos e burgúndios. CBASD, vol. 4, p. 905.
outro pequeno. Este chifre mais novo começa pequeno, mas fica maior que os outros. Bíblia de Estudo Andrews.
O “chifre pequeno” é um símbolo da Roma papal. CBASD, vol. 4, p. 908.
“Das ruínas da Roma política, surgiu o grande império moral na ‘forma gigante’ da igreja romana” (A. C. Flick, The Rise of the Medieval Church[1900], p. 150. Citado em CBASD, vol. 4, p. 907.
“… em geral, sob o fraco sistema político do feudalismo, a igreja bem organizada, unificada e centralizada, tendo o papa como o cabeça, não era apenas independente em questões eclesiásticas, mas também controlava questões civis” (Carl Conrad Eckhardt, The Papacy and World Affairs [1937], p. 1). Citado em CBASD, vol. 4, p. 907.
Olhos. Em geral, símbolos de inteligência. Em contraste com os bárbaros, que eram em grande parte iletrados, o poder representado pelo “chifre pequeno” era notável por sua inteligência, perspicácia e previsão. CBASD, vol. 4, p. 911.
uma boca que falava com insolência. Discurso de blasfêmia contra o Deus Altíssimo … O poder do chifre pequeno não é apenas orgulhosos. Também tem uma forte característica religiosa e é blasfemo. Bíblia de Estudo Andrews.
Ancião de Dias.A expressão é descritiva, não um título. … Deus, o Pai, é representado. CBASD, vol. 4, p. 911.
Ao longo de toda a Bíblia, essa expressão ocorre somente neste capítulo. É um título para o Deus Altíssimo, que vive para sempre e cujo reino é eterno (comparar com 4:34). Bíblia de Estudo Andrews.
10 assentou-se o tribunal e se abriram os livros. O tribunal celestial, presidido pelo próprio Deus, responde ao desafio pronunciado pelo “chifre pequeno” [v. 8]. Os livros são registros relevantes para determinar o veredicto e indicam que cada é investigado com cautela. Bíblia de Estudo Andrews.
11 Foi morto. Isto representa o fim do sistema ou da organização, simbolizado pelo chifre. … com a destruição final do poder do “chifre pequeno”, o mundo todo será despovoado. CBASD, vol. 4, p. 912, 913.
13 um como o Filho do Homem. Em vez da tradução “Filho do Homem” a tradução “Um, humano em forma” representaria de maneira mais adequada a frase no aramaico. Deus escolheu apresentar Seu Filho na visão profética com ênfase especial na Sua humanidade. CBASD, vol. 4, p. 913.
Alguém semelhante a um ser humano se aproxima do trono de Deus no Céu para receber o reino eterno no planeta Terra (comparar com 2:44). … Cristo, o Filho divino de Deus (Mt 26:63, 64; 27:54; Mc 1:1), que também falou de Si mesmo como o Filho do Homem que veio à Terra estabelecer Seu reino eterno (M7 16:27; 19-28). … Observe que Dn 7:13 faz distinção entre duas pessoas divinas que pertencem à santa trindade, Cristo, o Filho, aproxima-se do “Ancião de Dias”, que é Deus Pai (comparar com Mt 6:9; 7:21; 28:19). Bíblia de Estudo Andrews.
Dirigiu-se ao Ancião de Dias. Aqui se representa a ida de Cristo ao lugar santíssimo [do santuário celestial] para a purificação do santuário (GC, 426, 480). CBASD, vol. 4, p. 913.
21 Fazia guerra contra os santos. O “chifre pequeno” representa um poder perseguidor que conduziria uma campanha da extermínio contra o povo de Deus (ver com. do v. 25). CBASD, vol. 4, p. 914.
Prevalecia contra eles. Por longos séculos (ver com do v. 25), os santos pareceram indefesos contra essa força destrutiva. CBASD, vol. 4, p. 914.
22. Veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo. Daniel relata os eventos a medida que lhe aparecem em visão. Com a vinda do Ancião de Dias, ele se refere ao surgimento desse Ser na cena profética (sobre o significado dos eventos, ver com. dos v. 9-14). Fez justiça. O juízo não será apenas em favor dos santos, mas, segundo Paulo (1 Co 6:2, 3) e João (Ap 20:4), os santos auxiliarão na obra do juízo durante os mil anos (ver GC, 661). CBASD, vol. 4, p. 914.
25 Proferirá palavras contra o Altíssimo. A literatura eclesiástica está repleta de exemplos de declarações arrogantes e blasfemas do papado. Alguns exemplos típicos são encontrados numa grande obra enciclopédica escrita por um teólogo católico romano do século 18: “O Papa é de tão grande dignidade e tão excelso que não é um simples homem, mas como se fosse Deus, e o vicário de Deus […] O Papa está coroado de uma coroa tríplice, como rei dos céus e da Terra e das regiões Inferiores. […] O Papa é como se fosse Deus na Terra, único soberano dos
fiéis de Cristo, chefe de reis, com plenitude de poder, a quem foi conferida pelo Deus onipotente a direção não só do reino terreno, mas também do celestial. […] O Papa tem tamanha  autoridade e tanto poder que pode modificar, explicar ou interpretar até as leis divinas. […] O Papa pode mudar a lei divina, visto que seu poder não é de homem, mas de Deus, e ele atua como vice-regente de Deus na Terra com amplo poder de atar e soltar suas ovelhas. […] Qualquer coisa que se diga que faz o próprio Senhor Deus, e o Redentor, isso faz Seu vicário,  contanto que não faça nada contrário à fé” (traduzido de Lucius Ferraris, “Papa II”, Prompta Bibliotheca, vol. 6, p. 25-29). Citado em CBASD, vol. 4, p. 914, 915.

Magoará os santos do Altíssimo. Este fato é descrito anteriormente nas palavras: “este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles” (v. 21). A frase retrata perseguição contínua e implacável. O papado reconhece que perseguiu e defende esse fato como um exercício legítimo de poder supostamente dado a ele por Cristo. A Catholic Encyclopedia diz:
“Na bula ‘Ad exstirpanda‘ (1252), Inocêncio IV diz: ‘quando aqueles condenados como culpados de heresia forem entregues ao poder civil pelo bispo ou seu representante, ou a Inquisição, o magistrado-chefe da cidade deve levá-los imediatamente e, dentro de cinco dias no máximo, executar as leis contra eles.’ […] Não pode restar nenhuma dúvida quanto a quais regulamentos
civis se indicam, pois as passagens que ordenam queimar os hereges impenitentes foram inseridas nos decretos papais das constituições imperiais ‘Commissis nobis‘ e ‘Inconsutibilem tunicam’. A bula mencionada ‘Ad exstirpanda‘ permaneceu dali em diante como documento fundamental da Inquisição, renovada ou reforçada por vários papas, como Alexandre IV (1254-
1261), Clemente IV (1265-1268), Nicolau IV (1288-1292), Bonifácio VIII (1294-1303) e outros. As autoridades civis, portanto, eram obrigadas pelos papas, sob pena de excomunhão, a executar as sentenças legais que condenavam hereges impententes à fogueira” (José Blotzer, art. “Inquisition“, vol. 8, p. 34). CBASD, vol. 4, p. 915.

os tempos e a lei. Os tempos e a lei de Deus. Não seria profeticamente significativo o poder designado como “chifre pequeno” tentar mudar leis e tempos humanos. Isso é algo comum na luta por domínio mundial. O conflito descrito nesta passagem é entre os Céus e a Terra. … Uma ilustração clara de um “tempo” de Deus é seu sábado. Qualquer tentativa, por parte de um poder terreno, de mudar o sábado do Senhor é também uma tentativa de mudar sua lei, cujo centro é o próprio sábado. Bíblia de Estudo Andrews.
A igreja romana admite abertamente a responsabilidade de introduzir a adoração no domingo, afirmando que tem 0 direito de fazer tais mudanças (ver GC, 446). Um catecismo autorizado para sacerdotes diz: “Mas a Igreja de Deus [isto é, a igreja romana] em sua sabedoria ordenou que a celebração do sábado deve ser transferida para o ‘dia do Senhor'” (Catechism of the Council of Trent, tradução de Donovan, 1829 ed., p. 358). Esse catecismo foi escrito por ordem do Concilio de Trento e publicado sob o pontificado de Pio V. CBASD, vol. 4, p. 914, 915.
um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Também mencionado em 12:7 e Ap 12:14. … três anos [360 dias] proféticos e meio. … correspondem a 1260 dias proféticos [anos literais] (Ap 11:3; 12:6). … (sobre o princípio da equivalência dia-ano, ver Nm 14:34; Ez 4:4-6). Portanto, o tempo previsto para o reinado impiedoso do chifre pequeno é de 1.260 anos, que tem sido identificado como que se estendendo de 538 a 1798 d.C. (ver Ap 11:2; 12:6, 14). Bíblia de Estudo Andrews.
Em julho de 1790, trinta bispos católicos compareceram diante dos líderes do governo revolucionário da França para protestar pela legislação que tornava independentes os clérigos franceses da jurisdição do papa e os fazia responsáveis diretos perante o governo. Perguntaram se os líderes da revolução deixariam todas as religiões livres “com exceção daquela que uma vez foi suprema, que foi mantida pela piedade de nossos pais e por todas as leis do Estado, e que tem sido por mil e duzentos anos a religião nacional?” (A. Aulard, Christianity ans the French Revolution, p. 70). CBASD, vol. 4, p. 918.
26 O juízo sempre é favorável ao povo de Deus e contrário a seus inimigos (ver Dt 32:36; Sl 135:14; Ap 11:15-18; 19:2; ver também Ap 6:10). … Esta cena de juízo (ver v. 9-14, 22) corresponde cronologicamente à purificação do santuário em 8:14. Bíblia de Estudo Andrews.
28 O meu rosto se empalideceu. A revelação da história futura dos santos surpreendeu e entristeceu sobremaneira o profeta. CBASD, vol. 4, p. 918, 919.

As 4 Bestas de Daniel, capítulo 7

Neste estudo apresentaremos uma importantíssima visão que Deus enviou ao profeta Daniel que nos fará entender grandes profecias relatadas no livro de Apocalipse. O entendimento desta visão nos trará respostas a uma questão que tem chamado a atenção de muitas pessoas: Por que tantas religiões se Deus é um só? Qual o motivo desta verdadeira confusão religiosa que temos visto em nosso dia-a-dia?
A visão que mencionamos está relatada em Daniel no capítulo 7 (ler o capítulo todo – ler também Daniel 2). Daniel, em sonho, viu que quatro ventos (guerras – Jeremias 51:1-5) agitavam o grande mar (povos) e quatro animais (reinos) diferentes uns dos outros subiram deste mar. Para confirmar na Bíblia o significado destes e de outros símbolos, baixe a tabela de conversão profética, aqui.
1. Leão com duas grandes asas de águia
2. Urso com três costelas em sua boca
3. Leopardo com 4 cabeças e 4 asas
4. Animal terrível, espantoso e muito violento com dentes de ferro e 10 chifres.
As visões relatadas nestes dois capítulos (2 e 7) indicam que quatro impérios haveriam de dominar o mundo. A comprovação histórica destes acontecimentos, impressionam pela precisão da veracidade profética, pois tudo aconteceu nos mínimos detalhes, previstos há centenas e milhares de anos antes.

Leão com duas asas (Daniel 7:4)

(Babilônia – 605 a 539 aC)
O primeiro animal representa o reino de Babilônia cujo rei mais conhecido foi Nabucodonosor.  Em Daniel 2 este reino é representado pela cabeça de ouro da estátua que o rei viu em sonhos, por ter sido considerado o reino mais rico de todos os tempos. O leão é considerado o rei dos animais e a águia, a rainha das aves. Este animal é um leão que tem asas de águia, representando rapidez de conquista. Mas, diz a profecia, que suas asas seriam arrancadas, ou seja, seu poder lhe seria retirado.

Urso com 3 costelas na boca (Daniel 7:5)
(Medo-Pérsia – 538 a 331 aC)
Representa o segundo império mundial, o Império Medo Persa. Ouve uma união entre a média e a Persa, e assim eles conquistaram o mundo tirando o poder de Babilônia, penetrando em seus muros no espaço aberto por onde entrava um rio que haviam desviado o curso. Representado pelo peito e braços de prata na estátua do capítulo 2, este reino de muita crueldade, com diz o texto “…Levanta-te, devora muita carne.” Por isso as três costelas em sua boca pela voracidade na conquista da Líbia, Egito e Babilônia. Quando diz que um dos seus lados se levantou primeiro quer dizer que a Pérsia se destacou primeiramente e depois eles se uniram criaram mais força e dominaram o mundo.

Leopardo com 4 asas e 4 cabeças (Daniel 7:6)

(Grécia – 331 a 168 aC)
Se o leão tinha duas asas representando a rapidez de suas conquistas o que não dizer do terceiro império. A rapidez de conquista do leopardo seria muito maior. As quatro asas a rapidez das conquistas. Foi a rapidez com que o jovem Alexandre (o Grande), o grande estrategista militar que con-quisou o mundo com suas armas de bronze representado na estátua pelo ventre e coxas de bronze. Muito jovem, porém Alexandre, depois de uma noite de muita orgia e bebedeira morreu, sendo sido substituído por seus quatro generais: Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco. Por isso as quatro cabeças vistas por Daniel neste animal. Percebemos com isto, a riqueza dos detalhes que a profecia apresenta. Os símbolos descritos há milhares de anos, aconteceu exatamente como o previsto.

Animal terrível e espantoso com dentes de ferro e 10 chifres (Daniel 7:7)

(Roma – 168 aC a 476 dC)
Este animal causou especial espanto em Daniel, por isso o chamou de terrível e espantoso. Muito violento. Com seus dentes de ferro despedaçava e devorava suas vítimas. Este reino teria também muita concentração de poder, por isso os dez chifres. Em Daniel 2 é representado na estátua pelas pernas de ferro. Foi no período do império romano que nasceu Jesus. Somente mencionar seus imperadores: Cesar, Herodes e Nero, vem à mente imagens de muita violência e crueldade. Mais uma vez a história comprova a veracidade da profecia.
Na visão deste animal, Daniel faz menção especial aos 10 chifres (10 dedos dos pés da estátua), que na história representam as 10 nações que originaram a Europa: Anglos (Inglaterra) – Burgundos (Suíça) – Francos (França) – Germanos (Alemanha) – Hérulos (Sul da Itália) – Lombardos (Norte da Itália) – Ostrogodos (Áustria) – Suevos (Portugal) – Vândalos (Sul da Espanha) – Visigodos (Norte da Espanha). Em sua visão (Daniel 7:8-11) mais um chifre surgiu entre aqueles dez arrancando com isso três para dar lugar a este que começou pequeno mas, se engrandeceu muito, com um aspecto bastante assustador, pois tinha olhos e boca de homem e falava com arrogância proferindo blasfêmias.

Chifre Notável ou Ponta Pequena

Qual será o significado deste animal e o que represente este chifre notável? O que isto tem a ver com a minha fé e a minha vida? Daniel também teve esta curiosidade (Daniel 7:19-20). A verdade sobre este animal irá surpreendê-lo também.
Em Daniel 7: 23 lemos: “Então ele [o anjo] disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.” A história mais uma vez comprova que o império romano realmente arrasou a terra. Por isso na estátua do capitulo 2 este reino é representado pelas pernas de ferro. Metal associado à violência, cadeias, etc. Foi nessa época, com a finalidade de encontrar o recém-nascido Jesus, que Herodes mandou matar todas as criancinhas abaixo de dois anos de idade.
A continuação do relato profético revela, além do aspecto político [Roma pagã – o animal], um forte aspecto religioso, principalmente no que diz respeito ao chifre [Roma cristã] que surgiu dentre os dez, derrubando com isso três deles. O texto revela uma lista de intenções e realizações que este chifre [poder] faria [e fez] revelando assim a estratégia satânica em se estabelecer, como um poder, em oposição a Deus (baseado em: Daniel 7, Daniel 8 e Apocalipse 18):
  • Devorará toda a terra (um objetivo global);
  • Fará a terra em pedaços;
  • Pisar a terra aos pés;
  • Fará guerra aos santos (de acordo com Apocalipse 14:12, santos são aqueles que guardam os 10 mandamentos);
  • Proferirá palavras contra o Altíssimo (o Altíssimo é o próprio Deus);
  • Magoará os santos do Altíssimo;
  • Cuidará em mudar os tempos e a lei (cuidariam em pisar na verdade dos 10 Mandamentos, mudando-a);
  • Engrandecerá até o Príncipe do Exército (atentariam contra a vida de Jesus – o Príncipe);
  • Jogará a verdade por terra (Daniel 8:12) 
    (Deus – Jesus – Espírito Santo – A Bíblia – os 10 Mandamentos)Isto aconteceu no passado, acontece ainda hoje e continuará acontecendo no futuro;
  • Causará estupendas destruições (Daniel 8:25-26);
  • Prosperará e fará o que lhe aprouver;
  • Destruirá os poderosos e o povo santo (perseguição religiosa – inquisição – morte aos cristãos no fogo)
  • Fará prosperar o engano;
  • Destruirá a muitos que vivem despreocupadamente (Daniel 8:25-26)
Você tem se preocupado com a sua salvação? Você tem buscado o conhecimento da Palavra de Deus? Ou você tem vivido despreocupadamente, como muitos, não dando importância à s questões religiosas. Se for esta a sua situação, não viva mais assim. Comece agora a se preocupar com a sua salvação. Estude a Bíblia. Relacione-se mais intimamente com Deus. 
Assista ao vídeo deste tema:
https://www.youtube.com/watch?v=grs3DQfCFC8?rel=0
Estudo Bíblico da série Apocalipse, a Resposta de autoria do Pr. Luís Gonçalves.


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