Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho. Religião vem dos homens; "O Evangelho é o poder de Deus para a salvação por meio de Jesus Cristo". Religião é o ópio do povo; Salvação é presente de Deus ao homem perdido. Religião é história do homem pecador que precisa fazer alguma coisa para o seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. Religião procura um deus; O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra no caminho errado. "Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido" (Mateus 18:11). O Evangelho muda o ser humano por dentro por meio da presença do Espírito Santo de Deus em seu coração. Nenhuma religião tem um salvador ressuscitado, que perdoa os pecados e dá vida eterna, pois só Jesus Cristo venceu a morte. Por isso, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova nesta vida e vida eterna no reino de Deus. "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "E o sangue de Jesus , Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7). Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador e como único Senhor de sua vida. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações"; "Hoje é o dia da Salvação". E depois de aceitar a Cristo Ele diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14:15). "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (João 15:10). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14:21).

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Daniel Capítulo 1 - Leitura, Estudo e Reflexão



Daniel – Capítulo 1
1 No terceiro ano de Jeoaquim como rei de Judá, o rei Nabucodonosor, da Babilônia, atacou Jerusalém, e os seus soldados cercaram a cidade. 2 Deus deixou que Nabucodonosor conquistasse a cidade e também que pegasse alguns objetos de valor que estavam no Templo. Nabucodonosor levou esses objetos para a Babilônia e mandou colocá-los no templo do seu deus, na sala do tesouro. 3 O rei Nabucodonosor chamou Aspenaz, o chefe dos serviços do palácio, e mandou que escolhesse entre os prisioneiros israelitas alguns jovens da família do rei e também das famílias nobres. 4 Todos eles deviam ter boa aparência e não ter nenhum defeito físico; deviam ser inteligentes, instruídos e ser capazes de servir no palácio. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. 5 O rei mandou também que os jovens israelitas recebessem todos os dias a mesma comida e o mesmo vinho que ele, o rei, comia e bebia. Depois de três anos de preparo, esses jovens deviam começar o seu serviço no palácio. 6 Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias, todos da tribo de Judá. 7 Aspenaz lhes deu outros nomes, isto é, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. 8 Daniel resolveu que não iria ficar impuro por comer a comida e beber o vinho que o rei dava; por isso, foi pedir a Aspenaz que o ajudasse a cumprir o que havia resolvido. 9 Deus fez com que Aspenaz fosse bondoso com Daniel e tivesse boa vontade para com ele. 10 Mas Aspenaz tinha medo do rei e por isso disse a Daniel: – Foi o rei, o meu senhor, quem resolveu o que vocês devem comer e beber. Se ele notar que vocês estão menos fortes e sadios do que os outros jovens, ele será capaz de me matar, e vocês serão os culpados. 11 Aí Daniel foi falar com o guarda a quem Aspenaz havia encarregado de cuidar dele, de Ananias, de Misael e de Azarias. Daniel disse a ele: 12 – Quero pedir que o senhor faça uma experiência com a gente. Durante dez dias, dê-nos somente legumes para comer e água para beber. 13 No fim dos dez dias, faça uma comparação entre nós e os jovens que comem a comida do rei. Então, dependendo de como estivermos, o senhor fará com a gente o que quiser. 14 O guarda concordou e durante dez dias fez a experiência com eles. 15 Passados os dez dias, os quatro jovens israelitas estavam mais sadios e mais fortes do que os jovens que comiam a comida do rei. 16 Aí o guarda tirou a comida e o vinho que deviam ser servidos aos quatro jovens e só lhes dava legumes para comer. 17 Deus deu aos quatro jovens um conhecimento profundo dos escritos e das ciências dos babilônios, mas a Daniel deu também o dom de explicar visões e sonhos. 18 No fim dos três anos de preparo que o rei Nabucodonosor tinha marcado, Aspenaz levou todos os jovens até a presença do rei. 19 Este falou com eles, e entre todos não havia quem se comparasse com Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Por isso, ficaram trabalhando no palácio. 20 Todas as vezes que o rei fazia perguntas a respeito de qualquer assunto que exigisse inteligência ou conhecimento, descobria que os quatro eram dez vezes mais inteligentes do que todos os sábios e adivinhos de toda a Babilônia. 21 E Daniel ficou no palácio real até o ano em que o rei Ciro começou a governar a Babilônia.

Significado de Daniel 1

1.1 — Jeoaquim, rei de Judá reinou de 608 até 598 a.C. O ano terceiro era 605 a.C., de acordo com o sistema cronológico utilizado por Daniel, no qual apenas anos inteiros eram contabilizados. Jeremias, em contrapartida, seguia um sistema no qual qualquer porção do ano era contada como um ano inteiro. Portanto, ele designou 605 a.C. como sendo o quarto ano de Jeoaquim (Jr 25.1; 36.1; 46.2). Jeoaquim era um rei ímpio que primeiramente se aliou aos egípcios e depois aos babilônios até 602 a.C., quando se rebelou. Sua independência durou pouco tempo, e permaneceu sob domínio babilônico até sua morte. O filho de Nabopolassar, fundador do império neo-babilônico (caldeu), era Nabucodonosor, que reinou de 605 a 562 a.C. No verão de 605 a.C., quando seu pai morreu, Nabucodonosor já liderava o exército babilônico. Ele retornou ao reino para garantir seu lugar no trono, mas não antes de derrotar Jerusalém e tomar despojos e prisioneiros, entre eles Daniel. Nabucodonosor expandiu grandemente o império iniciado por seu pai e estimulou a adoração dos antigos deuses babilônicos, principalmente Marduque.

1.2 — O Senhor entregou. O livro de Daniel enfatiza a soberania de Deus em Seu trato com as nações. Jerusalém não sucumbiu simplesmente porque Nabucodonosor era poderoso, mas porque Deus havia julgado o povo de Judá por sua desobediência e idolatria. Uma parte dos utensílios. O restante dos utensílios foram removidos mais tarde quando Jeoaquim se rendeu (2 Rs 24.13; 2 Cr 36.18). Sinar — ou seja, a Babilônia — ficava localizada às margens do rio Eufrates, 80 km ao sul da atual Bagdá, no Iraque. Na casa do tesouro do seu deus. Os utensílios retirados da casa de Deus aparecem mais tarde, na noite do banquete de Belsazar (cap. 5). Eventualmente foram devolvidos por Zorobabel, que os levou de volta a Israel (Ed 1.7).

1.3 — Eunucos. Nas monarquias do Oriente Médio antigo, os haréns reais geralmente eram supervisionados por homens castrados, considerados confiáveis para desempenhar tal tarefa. Um eunuco geralmente era tido como um oficial privilegiado. Ele desfrutava de relacionamento pessoal com o rei, e o monarca geralmente buscava seus conselhos. Alguns especulam que Daniel e seus amigos se tornaram eunucos ou que pelo menos foram separados para aconselhar o rei (v. 9), mas não há nenhuma declaração específica no livro a esse respeito. A expressão filhos de Israel refere-se à população em geral da nação de Israel.

1.4, 5 — A informação entendidos no conhecimento diz respeito à educação prévia dos jovens. Nas letras e na língua dos caldeus. O idioma da maior parte da Mesopotâmia era o acadiano, um tipo de escrita cuneiforme, geralmente registrada em tabletes de argila. Ao longo dos séculos, os babilónicos e assírios produziram grande quantidade de literatura de todos os tipos. E, embora o aramaico já houvesse começado a substituir o acadiano por volta de 600 a.C., os estudiosos babilónios continuavam estudando e até mesmo registrando sua literatura no idioma clássico. Para Daniel e seus amigos serem considerados realmente letrados, tinham de estar familiarizados com essas tradições literárias. O termo caldeus era comumente aplicado aos babilónios como um todo, e também usado para designar o grupo de astrólogos, adivinhadores e outros ao qual Daniel foi incorporado (Dn 1.17; 2.2,4,5,10;3.8).

1.6 — De acordo com o historiador judeu do primeiro século, Josefo, os quatro jovens eram membros da família real de Zedequias.

1.7 — O nome Daniel significa Deus é meu juiz. O nome babilônico de Daniel, Beltessazar, significa a senhora protege o rei, uma referência à deusa Sarpanitu, esposa de Marduque. O nome Hananias significa o Senhor é gracioso. O nome babilônico de Hananias, Sadraque, significa Eu tenho medo do deus. O nome Misael significa Quem é o que Deus é? O nome babilônico de Misael, Mesaque, significa Eu sou de pouca expressão. O nome Azarias significa O Senhor me ajudou. O nome babilônico de Azarias, Abede-Nego, significa Servo de (deus) Nebo.

1.8 — Não se contaminar. A recusa de Daniel em comer da porção do manjar do rei não estava relacionada com o consumo de comidas gordas ou vinho. Havia dois problemas com o cardápio real: (1) certamente ele incluía alimentos proibidos pela lei judaica e alimentos que não eram preparados de acordo com as estipulações mosaicas (Lv 11); (2) Provavelmente a carne era dedicada a ídolos, como era costume na Babilônia. Participar da mesa real seria como reconhecer os ídolos como divindades.

1.9 — Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos. Esse relato indica que o chefe dos eunucos tinha autoridade sobre Daniel, levando alguns teólogos a concluir que o próprio Daniel fizesse parte do grupo dos eunucos.

1.10,11 — Os amigos de Daniel se uniram a ele na recusa de comer do cardápio real (v. 7,17, 19). A declaração arriscareis a minha cabeça sugere que o rei poderia ordenar a execução do chefe dos eunucos caso ele aceitasse as exigências de Daniel e seus amigos.

1.12,13 — O termo legumes representa tudo que cresce a partir de uma semente e inclui vegetais e grãos. O pedido por água indica que Daniel e seus amigos não desejavam beber o vinho, provavelmente porque, como a comida, era dedicado aos ídolos (v. 8).

1.14-16 — A descrição semblantes melhores [...] mais gordos indica que Daniel e seus amigos estavam mais saudáveis do que todos os jovens que comiam porção do manjar do rei.

1.17 — Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras. Assim como Moisés fora educado no conhecimento egípcio, Daniel e seus amigos também foram instruídos na educação dos caldeus. A sabedoria dos caldeus consistia de ciências existentes na época, incluindo a interpretação de agouros transmitidos por meio da astrologia, do exame de fígados, rins e entranhas de animais, e do exame de órgãos e do voo dos pássaros. Daniel tinha a vantagem adicional de compreender toda visão e sonhos. No antigo Oriente, os sonhos eram considerados fonte de revelação divina, e, portanto, sua interpretação era extremamente valorizada. O dom de Daniel, recebido de Deus, colocava-o muito além das habilidades dos intérpretes caldeus (Dn 4.5-9).

1.18 — A expressão fim dos dias refere-se ao final de três anos (v. 5). O chefe dos eunucos era Aspenaz (v. 3).

1.19-21 — Daniel serviu como conselheiro do rei durante o término de seu treinamento no reinado de Nabucodonosor (cerca 603 a.C., v. 5) até ao primeiro ano do rei Ciro (539 a.C.). O que significa que Daniel manteve seu cargo até o fim do império babilônico.

Daniel 1, A Juventude do Profeta


Introdução: A história do jovem Daniel aconteceu na Babilônia, o mesmo lugar onde foi a torre de Babel e hoje é o Iraque. Durante o reinado do tirano Nabucodonosor, conhecido pelos jardins suspensos e grandes construções na Babilônia. Algumas ruínas como o Zigurate de Ur, um templo babilônico mostram a suntuosidade deste império. O povo de Israel esteve cativo na Babilônia desde a queda de Jerusalém em 587 a.C. quando os exércitos babilônios destruíram o templo e roubaram seus tesouros.

Como ser um jovem consagrado a Deus?

Vamos aprender alguns desafios enfrentados por Daniel e como superou tudo se consagrando a Deus:

1- Superar Perdasv.3,4

Nabucodonosor Levou como escravos os mais nobres do povo (v.3,4). Jovens inteligentes que foram feitos eunucos (castrados) para servir ao rei. Em torno de 10 mil pessoas (II Reis 24.14). Dentre os cativos havia centenas de jovens judeus. Daniel, Hananias, Misael e Azarias estavam entre os prisioneiros (v.6,7). Eles perderam tudo, família, amigos e dignidade, mas mesmo assim foram fiéis a Deus.
Na vida passamos por muitas perdas. A juventude moderna vem de uma geração mimada e acostumada a conseguir tudo o que quer. Por isso vários jovens que não estão preparados se desesperam ao ouvir um simples não de uma entrevista de emprego ou de alguém que se interessa para se relacionar. Quando um jovem cristão sofre uma perda, consegue superar porque tem a ajuda do Consolador que é o Espírito Santo (João 14.16,26). Mesmo que perder tudo, nunca perderá sua fé.
Aprenda a superar perdas!

2- Controlar Desejosv.5 e 8

Os jovens cativos deveriam comer a mesma comida do rei. Uma alimentação especial, mas baseada em carnes de animais sacrificados aos ídolos da Babilônia. A decisão de Daniel foi de não se contaminar comendo os banquetes do rei que eram comidas sacrificadas a ídolos, além de nada saudáveis. Preferiram comer legumes, frutas e verduras. Daniel e seus amigos resolveram o problema com muita oração, mas com firmeza (v. 9-14). O resultado da obediência foi que Daniel e seus amigos ficaram mais fortes e saudáveis que todos os outros jovens.
O hedonismo é uma filosofia de vida que ensina a fazer tudo o que sentir vontade. Este tem sido o lema da juventude atual, mas é algo perigoso porque em muitos casos os seus desejos se tornam incontroláveis. Um jovem cristão precisa buscar o domínio próprio, que somente o Espírito de Deus pode nos dar (Gálatas 5.23). Jesus ensinou que “se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lucas 9.23) para mostrar que na vida cristã precisamos aprender a controlar os impulsos da carne.
Aprenda a controlar os desejos!

3- Manter sua Identidade: v.6,7

Daniel e seus amigos foram submetidos a uma troca de seus nomes hebreus para nomes da religião babilônica. Em cada um dos casos o nome hebraico tinha o nome de Deus (EL ou YAH, abreviaturas de YAHWEH e ELOHIM para terminação de nomes) e os nomes babilônicos também traziam os nomes de seus deuses. Mesmo esta mudança radical de seus nomes não foi capaz de mudar sua personalidade. Em momento algum assumiu sua identidade babilônica, mas se conservou como judeu e acreditando no Senhor.
A juventude cristã tem sido pressionada pelo mundo para se conformar com este século, mas precisa a cada dia renovar sua mente para não perder sua identidade e fé (Romanos 12.1,2).
Não perca sua identidade cristã!

Consagre sua juventude a Deus!


CONCLUSÃOv.15,16
Daniel e seus amigos se mantiveram firmes na presença de Deus e foram revestidos de sabedoria especial da parte de Deus (v.17 e 20). O rei fez testes de conhecimentos e viu que a sabedoria deles era muito superior aos outros jovens do reino. Daniel ainda recebeu o dom da interpretação de sonhos e visões que o destacaram como profeta de Deus.
Daniel era um jovem que buscava ter uma vida santificada. Não media esforços para sacrificar algo. Não aceitava o pecado. Era um guerreiro de oração. E você? Estaria disposto a abrir mão de algum prazer para pagar o preço da santificação? Seja um jovem consagrado!

Daniel 1 - Slides

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