Este resumo apresenta os principais ensinamentos da lição "Deus é fiel", baseada nos discursos finais de Josué e em sua retrospectiva sobre a fidelidade de Deus para com o povo de Israel.
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Introdução: O Legado de Josué
No fim de sua vida, Josué reuniu os líderes e o povo para dois discursos fundamentais (Josué 23 e 24). Enquanto o capítulo 23 foca no futuro e na adoração exclusiva, o capítulo 24 recorda os atos passados de Deus para fundamentar a decisão do povo por servi-Lo.
Ensinamento Central: Nenhuma das boas promessas de Deus falhou; tudo o que Ele disse se cumpriu (Josué 21:45).
Aplicação Prática: Assim como Josué incentivou Israel, somos chamados a reconhecer que a obra de Deus na Terra deve ser realizada por nossas mãos, sob Sua bênção.
Domingo: Tudo se Cumpriu
A teologia central do livro de Josué é a fidelidade de Yahweh à Sua aliança. O texto enfatiza que o assentamento na terra e as vitórias sobre os inimigos foram presentes divinos, não conquistas humanas.
Ensinamento Central: A repetição da palavra "tudo" (seis vezes em três versículos) reforça que o sucesso de Israel foi fruto exclusivo da iniciativa de Deus.
Aplicação Prática: A nossa salvação funciona da mesma forma: é um dom gratuito de Deus (Efésios 2:8, 9). Mesmo quando somos infiéis, Ele permanece fiel (2 Timóteo 2:11-13).
Segunda-Feira: Sinal de Preocupação
Embora a vitória venha de Deus, o sucesso contínuo está ligado à obediência à Sua Palavra. Josué lembrou o povo de que foi o Senhor quem lutou por eles, e não o seu próprio poder militar.
Ensinamento Central: A vitória não é um estado estático, mas uma possibilidade mantida pela confiança constante na ajuda divina.
Aplicação Prática: Assim como os israelitas conquistaram Canaã, os cristãos vencem o pecado não por força própria, mas pelos recursos do Espírito Santo garantidos pelo sacrifício de Jesus.
Terça-Feira: Limites Claros
Josué alertou que o maior perigo para Israel não era a hostilidade das nações vizinhas, mas a "amizade" com suas ideologias e valores. O conflito era, acima de tudo, espiritual.
Ensinamento Central: A proibição de alianças e casamentos com povos pagãos visava evitar a idolatria e a perda da pureza espiritual.
Aplicação Prática: Devemos manter relacionamentos equilibrados com a sociedade, evitando parcerias que comprometam nossa fé (2 Coríntios 6:14), enquanto mantemos uma vida cristã exemplar para influenciar os outros.
Quarta-Feira: A Ira do Senhor
A ira de Deus em Josué deve ser entendida como a reação de Sua santidade e justiça contra o pecado e o mal. Ela não é um sentimento vingativo ou imprevisível.
Ensinamento Central: Tão certo quanto o cumprimento das bênçãos, as maldições da aliança também se cumpririam se Israel rejeitasse a Deus. Deus é o justo Juiz de toda a Terra.
Aplicação Prática: A ira divina torna o amor de Deus ainda mais relevante. Através de Cristo, fomos reconciliados e quem Nele crê não enfrenta o juízo condenatório (Romanos 5:10; João 3:36).
Quinta-Feira: Apegue-se a Deus
A solução para evitar a idolatria é manter uma fidelidade consciente e consistente a Deus. O termo "apegar-se" é o mesmo usado para descrever a união matrimonial, indicando intimidade e lealdade.
Ensinamento Central: O amor a Deus pode ser ordenado porque ele se refere ao compromisso e à devoção consciente, e não apenas a um sentimento flutuante.
Aplicação Prática: A obediência deve nascer de um relacionamento pessoal com Deus, baseado no que Ele já fez por nós. É uma escolha diária de retribuir o amor que Ele nos deu primeiro.
Sexta-Feira: Estudo Adicional
Deus é o doador da vida e Suas leis visam preservá-la. A justiça e a misericórdia são inseparáveis em Seu governo.
Ensinamento Central: Nunca haverá perdão incondicional do pecado, pois isso abandonaria os princípios de justiça de Deus. O perdão só é possível porque o Redentor suportou a maldição em nosso lugar.
Conclusão: A fidelidade de Deus no passado é a nossa maior garantia para o futuro.





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