A
Universidade Hebraica de Jerusalém anunciou nesta quinta-feira (10/02/2017) a
descoberta de uma cova que guardou os chamados manuscritos do Mar Morto,
os documentos mais antigos conhecidos da bíblia hebraica.
Os
manuscritos são um conjunto de quase mil pergaminhos, principalmente em
hebreu, mas também em aramaico e grego, de um período compreendido
entre o século III antes de Cristo e o século I depois de Cristo. Entre eles, figuram inúmeros livros do Velho Testamento.
Até
agora, os arqueólogos acreditavam que os manuscritos, descobertos por
um beduíno no noroeste do Mar Morto entre 1947 e 1956, perto da jazida
de Qumran, haviam sido guardados em onze covas.
"A
descoberta de outra cova, a de número 12, pode revolucionar a
informação de que dispomos", afirmou à AFP Oren Gutfeld, arqueólogo do
Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, chefe
das escavações.
A
cova, situada a oeste de Qumran, na Cisjordânia ocupada, não contém
manuscritos, mas há provas de que estiveram lá, como demonstram
fragmentos de cerâmica nos quais eram colocados os pergaminhos assim
como as correntes que o rodeavam. [Fonte: Yahoo]
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